sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O Mundo de Nietzsche


O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade. Seu principio filosófico não era, portanto Deus e razão, mas a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e por isso se está dissolvendo e transformando-se em constante devir. A única e verdadeira realidade sem máscaras, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela vivência do instante. “Deus está morto. Viva perigosamente. Qual o melhor remédio? – vitória!”
Para Nietzsche a verdade era relativa. Deus e religião não passavam de máscaras usadas por aqueles que queriam fugir da verdadeira realidade. Ele afirmava: “Proceda em todas as suas ações de modo que a norma de seu proceder possa tornar-se uma lei universal.” Para ele o ego estava no centro da vida. A verdade era aquilo que o favorecia, o que mais o interessava. Até que ponto a filosofia deste “grande” filosofo influenciou e influencia a sociedade ocidental? De onde lhe veio inspiração?
Que realidade é esta? A realidade do caos onde o ser humano vive em uma constante degeneração. Segundo Nietzsche a realidade de Deus e vida eterna não passavam de utopia, onde o fraco se esconde por de traz da religião para desculpar suas mazelas; como se a religião estivesse destinada somente para os derrotados e analfabetos, mas ao contrário disto muitos dos grandes sábios da história deste mundo foram homens que acreditavam e acreditam em Deus. O maior problema de Nietzsche era exatamente o amor próprio. Ele dizia: “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.” Por amor a quem? Por amor a si mesmo, porque ele se achava “demasiado orgulhoso para acreditar no amor de um homem.” Os grandes filósofos do passado como: Aristóteles, Platão, Anaxágoras e outros acreditavam em um ser superior criador de tudo. Mesmo distante da verdade eles procuravam explicar a essência da realidade como tendo origem em Deus.
Nietzsche era um incrédulo, não só em Deus, mas em tudo. Zombava tanto do criacionismo como do evolucionismo. Era um “Profeta” da desordem e fracasso da sociedade, por mais que ele tenha acertado algumas de suas previsões, ainda estava longe de uma verdadeira realidade. É muito fácil fazer parte daqueles que são negativistas, daqueles que olham a humanidade com descrédito, daqueles que esperam só o pior.
Hoje o mundo está cercado de desespero e insegurança. O homem não tem mais esperança de um futuro seguro. As pessoas vivem com medo do amanhã, com medo da falte de água, de alimentos, de segurança e muitos outros medos assolam a humanidade. Mas existe algo de novo na situação do nosso mundo? Desde que o pecado entrou neste mundo ele vai de mal a pior. Sendo assim, enquanto a humanidade procurava força na esperança de dias melhores, de um Deus que resolveria o problema da humanidade, aparece Nietzsche na contramão do mundo dizendo: “Deus está morto!”
Dizem que uma palavra negativa tem mais influência do que mil positivas. Este homem influenciou muito o modo de pensar de muitos. Foi um destruidor de fé. Por mais que muitos professem crer em Deus estão seguindo de perto os pensamentos egoístas de Nietzsche. A maioria da humanidade é por natureza egoísta e busca somente os seus interesses, não se preocupa com o próximo. A palavra AMOR é cada vez mais deturpada tendo como sinônimo o egoísmo.
Na realidade o pensamento de Nietzsche não se originou nele, mas teve sua origem muito tempo antes. “Lúcifer desejou ser o primeiro em poder e autoridade no Céu; ele queria ser Deus, a fim de assumir o governo do Céu; e com esse objetivo ele conquistou a simpatia de muitos anjos. Ao ser expulso dos átrios divinos com seu exército rebelde, a obra de rebelião e egoísmo teve prosseguimento na Terra. Através de tentação, condescendência própria e ambição, Satanás provocou a queda de nossos primeiros pais, e desde aquele tempo até o momento presente, a recompensa da ambição humana e da condescendência em desejos e esperanças egoístas, tem sido a ruína da humanidade”. (EGW -RAC, p.43)
Quem mais poderia querer “a morte de Deus” além de Lúcifer? O desejo dele é colocar descrédito e dúvida na mente do ser humano; conduzir a humanidade a um caminho de descrença e falta de esperança. Mas, felizmente, Deus não está morto! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”João 3:16. Nietzsche está morto, mas Jesus vive e a esperança de sua breve volta tem movido milhões de pessoas em todo mundo; pessoas que vivem uma fé viva, não é uma fé sem fundamento, mas uma fé fundamentada numa experiência pessoal num Deus maravilhoso que nos ama. Eu afirmo, Deus está vivo! Falei com Ele hoje! Deus lhe abençoe!

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