Um número crescente de pessoas em algumas comunidades cristãs tem questionado e se oposto ao uso do nome Jesus para designar o Filho de Deus, o Redentor encarnado, cuja vida, ministério, morte e ressurreição são claramente apresentados nas páginas do Novo Testamento. Tal oposição tem sido fundamentada na crença de que o nome Jesus é de origem pagã, e oculta em si uma blasfêmia e difamação do nome sagrado do Redentor, o qual seria Yehôshua (em hebraico ).
Quais são as bases do raciocínio dessas pessoas? Estão elas certas? Pode um crente no Salvador da Humanidade chamá-Lo de Jesus ou constitui isto uma blasfêmia e difamação de Sua pessoa e do Seu nome?
Na sequência abaixo analisaremos primeiro os argumentos levantados por essas pessoas contra o uso do nome Jesus. Depois, será abordada a argumentação apresentada por elas a favor do uso do nome Yehôshua como sendo o único que pode ser utilizado em referência ao Redentor. Por último, consideraremos estes argumentos à luz das evidências das Sagradas Escrituras, da história da transmissão do texto bíblico, das línguas bíblicas (hebraico e grego), e do que se tem de conhecimento das crenças religiosas do mundo greco-romano.
Argumentos Apresentados Contra o Uso do Nome Jesus1
Aqueles que se opõem ao
uso do
nome Jesus argumentam que os apóstolos e as outras pessoas da Igreja
Cristã
Primitiva jamais ouviram falar neste nome Jesus. Tal nome só teria
aparecido na
Bíblia Vulgata, quando o Bispo Jerônimo, a pedido do papa Dâmaso,
traduziu as
Escrituras do grego para o latim.
Para eles, o objetivo de
Jerônimo
e do Papa ao introduzir o nome Jesus na Vulgata era o de agradar aos
pagãos e
atraí-los à "Igreja de Roma". Para tal, foi composto um nome para o
Redentor a
partir de nomes de divindades gregas e romanas:
-
J (de Júpiter) e ESUS (deus das florestas da Gália antiga, o qual fazia parte de uma trindade divina - ESUS-TEUTATES-TARANIS - deuses aos quais se ofereciam sacrifícios humanos). Este Esus era um deus romano, considerado o terrível Esus, por ser o deus dos trovões, do raio e da tempestade.
-
Antigamente o nome não era Jesus Cristo e sim ZESVS CRISTVS, tendo ligação com Zeus, ou Júpiter para os romanos.
-
Os gregos escreveram o nome IESOUS, que também foi formado por duas divindades pagãs: IO (a amada de Zeus) e Zeus.
Além do mais, para estas
pessoas,
o nome Jesus quando escrito em hebraico daria (Yesus) o
qual teria um significado blasfemo: Je = Ye = Deus e a palavra SUS =
"cavalo".
Assim, o significado do nome Jesus em hebraico seria: "Deus é cavalo".
Portanto,
os bispos romanos, ao introduzirem o nome Jesus na Vulgata, não estavam
somente
tentando agradar e atrair os pagãos, como descrito acima, mas também
estavam
difamando e blasfemando contra o Nome do Redentor e contra Deus. Eles
estariam,
assim, cumprindo o que está escrito em Apocalipse 13:5-6: "Foi-lhe
dada boca
que proferia arrogâncias e blasfêmias... e abriu a boca... para lhe
difamar o
Nome...". Segundo a profecia bíblica, esta "besta" que fala
blasfêmias e
difama o Nome Sagrado do Redentor seria adorada por "todos os que
habitam
sobre a terra" (Ap 13:8). E isso tem se cumprido pelo fato de que
todos,
tanto católico-romanos como evangélicos, espíritas, pentecostais,
umbandistas,
etc., têm adorado o nome Jesus. Todos têm adorado, assim, os nomes de
deuses
pagãos e a blasfêmia católico-romana contida no nome Jesus.
A favor do nome Yehôshua é
argumentado que este Nome Sagrado é de origem hebraica e que significa:
YEHÔ (YHVH)
+ SHUA (Salvação). Assim o nome quer dizer "YHVH é salvação". Desde que
as
palavras em hebraico advém de raízes que, geralmente, têm três letras,
então o
nome Yehôshua contém as quatro letras do Tetragrama = YHVH. Assim, o
nome do Pai
Celestial no Velho Testamento (o Tetragrama) está inserido no nome
sagrado
Yehôshua, cumprindo, deste modo, o que está escrito em João 17:26, de
que o
Filho veio para "dar a conhecer" o Nome do Pai.
Uma série de textos
bíblicos são
citados para substancias a importância do nome Yehôshua, indicando que
existe
salvação nesse nome. Nessa linha de pensamento são apresentados textos
como
Lucas 1:31: "Salve agraciada... conceberás e darás à luz a um filho,
e lhe
porás o NOME DE YEHÔSHUA, e Ele salvará o Seu povo dos seus pecados"
(como
Miryam, o nome hebraico de Maria, era judia e falava hebraico, o anjo só
poderia
ter falado com ela em hebraico); Lucas 24:47: "e que em Seu NOME se
pregasse
arrependimento para remissão de pecados..."; 1 João 2:12: "...
porque
os vossos pecados são perdoados, POR CAUSA DO SEU NOME"; João 1:12:
"a
todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, a
saber, os que crêem NO SEU NOME"; Atos 4:12: "E hão há salvação
em
nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro NOME, dado
entre os
homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (ao falar isso,
Pedro, que
era judeu, falava em hebraico e anunciava o Nome Sagrado Yehôshua, pois
só nesse
nome há salvação).
O Nome Jesus para eles,
portanto,
não tem nenhum valor dentro das Sagradas Escrituras. Conseqüentemente,
os
verdadeiros filhos de Deus são aqueles que crêem no NOME VERDADEIRO do
Redentor,
e não naquele outro nome QUE APARECE nas Bíblias de origem ROMANA (a
Vulgata).
Hoje, os verdadeiros filhos de Deus têm a oportunidade de conhecer e
invocar o
Nome Sagrado, e sobre eles se poderá cumprir o mesom que foi dito à
Igreja de
Éfeso em Apocalipse 2:3: "e tens perseverança, e suportaste provas
por causa
DO MEU NOME, e não desfaleceste".
Análise dos Argumentos Acima Apresentados
Os argumentos usados
contra o uso
do nome Jesus demonstram desconhecimento da origem deste nome e muita
imaginação
sem fundamento quanto à sua etimologia.
Primeiro, a forma latina
"Iesus",
que aparece na Vulgata Latina, não foi inventada ou criada por Jerônimo,
mas é
simplesmente uma transliteração natural do grego
para a escrita latina. Ou seja:
=
|
I
|
|
=
|
e
|
|
=
|
s
|
|
=
|
u3
|
|
=
|
s
|
Quanto ao nome grego
, ele representa a transliteração grega comum do nome
hebraico (Yehôshua = Josué), ou de sua forma abreviada
(Yeshua` = Jesus). Assim, na Septuaginta
(tradução do Antigo Testamento hebraico para a língua grega), Josué e
sempre
referido como (Iesous), o mesmo
acontecendo com o nome de Cristo no Novo Testamento grego4.
A Septuaginta representa a
primeira tradução feita do Antigo Testamento. Rabinos judeus, no 3°
século a.C.,
traduziram os escritos do Antigo Testamento (escritos originalmente em
hebraico,
com algumas porções em aramaico) para a língua internacional mais falada
do
mundo de então, o grego. Os escritos bíblicos, assim, tornara-mse
acessíveis não
só aos judeus da Diáspora, que em sua grande maioria não falavam nem
entendiam o
hebraico nem o aramaico, mas também a todo cidadão do mundo greco-romano
de
então5.
Os livros do Novo
Testamento foram
escritos no 1° século A.D., na sua maioria pelos próprios apóstolos de
Cristo,
ou por pessoas que estavam intimamente ligadas a eles. Ainda que Jesus
tenha
falado e pregado em aramaico, lido as escrituras em hebraico, e seus
discípulos
falassem maiormente o aramaico, a história dos Evangelhos, do livro de
Atos, as
cartas de Paulo, Tiago, Pedro, Judas, o Apocalipse de João, foram todos
escritos
em grego6,
e todos esses escritos se referem a Cristo como
(Iesous).
Em vista da origem e uso
do nome
grego (Iesous), tanto na Septuaginta como no Novo
Testamento, é inaceitável, e mesmo um absurdo, a argumentação de que o
nome de
Jesus reflete nomes de deuses pagãos (Júpiter + Esus, para os latinos;
Io +
Zeus, para os gregos). O autor deste tipo de argumentação desconhece a
história
da tradução e transmissão do texto bíblico do Antigo Testamento e da
composição
do texto do Novo Testamento. Foram rabinos judeus, para o Antigo
Testamento, e
os próprios apóstolos de Cristo, no Novo Testamento, que registraram o
nome
(Iesous) no texto bíblico, seguindo as
normas lingüísticas comuns de transliteração de um nome hebraico para o
vernáculo grego. Quando se lê o Novo Testamento em sua língua original,
pode-se
ver claramente que Paulo, por exemplo, pregava a Palavra de Deus em
grego
através de boa parte do império romano de então, proclamando a salvação,
tanto a
judeus como a gentios, em nome de (Iesous).
Seria um absurdo acreditar que Paulo não sabia o que ele estava fazendo,
ou que
intencionalmente ele estaria referindo-se à deusa Io e a Zeus,
blasfemando assim
do Mestre de Israel e Redentor do mundo.
A etimologia forçada do
nome de
Jesus, ligando-O a deuses pagãos, não só representa falta de
conhecimento da
parte daqueles que a formularam, mas aparenta ser o resultado de um
esforço
pré-concebido, deliberado, de encontrar nomes da antiga mitologia
greco-romana
que pudessem ser combinados, de qualquer jeito, para dar a impressão de
que o
nome Jesus tem uma origem pagã. Os erros e o modo forçado como os
argumentos são
apresentados chegam a ser aberrantes. Por exemplo: por que J
representaria
Júpiter? Por que desconectar o J da vogal "e" que o segue? Aparentemente
para
poder ter o nome Esus, o nome de um deus da mitologia celta. Este nome
parece
ser particularmente atraente pelo fato de ser citado na literatura
romana, pelo
poeta Lucano, em ligação com dois outros deuses celtas (Teutates e
Taranis)
dando a impressão de uma trindade pagã.
No entanto, um estudo
sobre a
religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia romanas
mostra a
fragilidade dessa argumentação. Primeiro, os trêus deuses celtas
citados
acima eram alguns dos mais importantes deuses da religião celta, mas não
eram os
únicos. O maior e mais importante deus ela Lugus e, no panteão celta,
aparece
referência a cerca de 400 nomes de diferentes deuses. Assim, a noção de
uma
trindade pagã adorada pelos celtas e aceita posteriormente pelos romanos
é uma
idéia que não tem fundamento. Segundo, à medida que os romanos
conquistavam novos territórios, eles identificavam seus deuses com os
deuses
locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da
religião
romana pelos povos conquistados. É muito discutível, no entanto, o
quanto a
crença em Esus, um dos deuses celtas, influenciou a mitologia romana. Em
verdade, só se sabe que alguns escritores romanos o identificaram com
Mercúrio,
mas não se pode afirmar que em Roma Esus passou a ser adorado como um
deus.
Terceiro, a identificação de Esus com Mercúrio (que segundo a
mitologia
greco-romana era o mensageiro dos deuses, o deus do comércio e da
eloqüência)
não dá apoio algum à argumentação de que Esus era considerado pelos
romanos como
"o terrível Esus", o deus dos trovões, do raio e da tempestade. Essas
características pertenciam a Júpiter (ou Zeus, para os gregos) e não a
Mercúrio,
e o poeta romano Lucano identificou o deus celta Taranis com Júpiter, e
não com
Esus7.
Sem fundamento são as
sugestões de
que o nome (Iesous) provém da fusão do nome da deusa Io
(a amada de Zeus) com o nome de Zeus, por parte dos gregos, ou que o
nome Jesus
corresponderia ao hebraico (Ye = Deus + Sus
= "cavalo"), e que teria sido criado pelos bispos romanos para blasfemar
o nome
do Redentor e o nome de Deus. Como visto acima, o nome
(Iesous) é a transliteração grega normal
do nome hebraico (Yehôshua` = Josué), ou
de sua forma abreviada (Yeshua` = Jesus).
O som de "sh" da letra hebraica (shin) é
sempre transliterado em grego por um
(sigma). Assim, por exemplo, o hebraico (Moshê)
é transliterado em grego por (Moysés), de
onde vem a forma latina Moisés. O sigma no final do nome
(Iesous) é uma característica natural de
certos nomes masculinos em grego (indicando o caso nominativo, a forma
básica do
nome; o mesmo ocorre com o nome Moisés). Dizer que
(Yesus) é o correspondentes hebraico de
Jesus é desconhecer as línguas bíblicas e a maneira como nomes hebraicos
foram
traduzidos para o grego, na antigüidade.
Além disso, os argumentos
usados
contra o nome Jesus demonstram ignorância do fato de que esse nome
aparece
abundantemente na literatura judaica desde o 3° século a.C. até à época
de
Cristo e dos apóstolos. O historiador judeu Flávio Josefo (35-100 A.D.),
por
exemplo, faz referência a pelo menos 19 personagens judeus que em sua
época
tinham o nome (Iesous)8.
Assim, o nome Jesus nada tem a ver com uma criação dos bispos de Roma,
por volta
do 4° século A.D., misturando nomes de deuses romanos, celtas, gregos,
ou
adicionando a palavra hebraica para cavalo ao nome de Deus, a fim de
blasfemar
contra o Redentor e contra Deus. Este nome já existia há pelo menos 600
anos no
meio judaico quando Jerônimo (347-420 A.D.) preparou sua tradução da
Bíblia para
latim, conhecida como a Vulgata.
Ademais, pode-se perguntar
se o
nome hebraico, ou aramaico, de Jesus teria sido Yehôshua (),
ou se Ele teria sido chamado pela forma abreviada Yeshua ().
As duas formas são totalmente plausíveis; no texto da Septuaginta, tanto
a forma
Yehôshua` (que quer dizer YHWH é salvação) como Yeshua` (que
simplesmente
significa "salvação") são transliteradas como
(Iesous). No entanto, deve-se notar que a
forma abreviada (Yeshua`) parete ter-se
tornado a forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto
bíblico, por exemplo em Neemias 8:17, o nome de Josué aparece como
(Yeshua`) em vez de
(Yehôshua`). Referência é feita a
um
certo Yeshua`, filho de Jozadaque, em Esdras 5:2. A forma abreviada
Yeshua` é
abundantemente atestada nos ossuários judaicos do 1° século A.D.
encontrados nos
arredores de Jerusalém, e em Leontópolis e Tel el-Yehudieh, no Egito9.
Tudo isso parece indicar
que, nos
dias de Jesus, a forma mais usada e popular do nome seria Yeshua`, e que
este
teria sido o nome de Jesus, em vez da forma mais arcaica Yehoshua`10.
O texto do Novo Testamento parece indicar isso também, especialmente
através do
jogo de palavras que aparece nos textos da anunciação e dos cânticos
registrados
por Lucas, no seu evangelho. Se o anjo Gabriel anunciou a Maria que o
nome do
Redentor, que estava para nascer, seria Yeshua` (Lc 1:31), que quer
dizer
"Salvação", esse nome então aparece repetidas vezes nos cânticos
registrados nos
primeiros capítulos de Lucas. Assim, por exemplo, quando Zacarias canta
em Lucas
1:68-79, nos versos 76-77 ele teria pronunciado o nome de Jesus ao
dizer:
"Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o
Senhor,
preparando-Lhe os caminhos, para dar ao Seu povo o conhecimento de
Yeshua`
('Salvação'), no redimí-lo dos seus pecados". Simeão, também, ao
tomar
Jesus nos braços, teria dito: "Agora, Senhor, despedes em paz teu
servo,
segundo Tua palavra, porque meus olhos já viram o Teu Yeshua`
('Salvação'), o
qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos
gentios, e para
glória do Teu povo de Israel" (Lc 2:29-32). O mesmo jogo de
palavras parece
estar por detrás do texto de Mateus 1:21, onde o anjo do Senhor disse a
José:
"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Yeshua` ('Salvação'),
porque
Ele salvará o Seu povo dos pecados deles".
Conclusão
Assim, ao contrário da
opinião
daqueles que se opõem ao uso do nome Jesus para o Redentor da
humanidade, esse
nome tem todo o valor dentro das Sagradas Escrituras e na vida e
história do
povo de Deus. Na época do Novo Testamento, o nome do Messias que era
proclamado
entre os crentes de fala hebraica/aramaica parece ter sido Yeshua`.
Quando os
apóstolos, e os outros crentes da Igreja Primitiva, no entanto,
anunciavam a
Cristo entre os judeus da Diáspora e entre as multidões das nações, eles
pregavam e batizavam em nome de (Iesous),
a forma grega do nome de Cristo, de onde vem a forma latina Jesus na
nossa
língua. Ora, se isso era correto e apropriado para aqules que foram
diretamente
comissionados por Cristo para levar o Evangelho a todo o mundo, e se
eles assim
o fizeram sob a direção contínua e poderosa do Espírito Santo, seria
isso hoje
incorreto para os verdadeiros filhos de Deus?
Finalmente, fica claro,
pelo
estudo do texto do Novo Testamento, que quando se diz em proclamar o
NOME, ou de
que só existe salvação em seu NOME, ou ainda mais, de que não há nenhum
outro
NOME pelo qual importa que sejamos salvos, o autor bíblico está
referindo-se à
pessoa de Jesus, e não à forma como o Seu nome é pronunciado (seja em
hebraico/aramaico, grego, ou qualquer outra língua). Não existe poder
especial,
ou qualquer fórmula mágica de redenção em pronunciar o nome de Cristo de
um
jeito ou de outro. O poder está nEle, na pessoa de Jesus Cristo. A
fidelidade do
verdadeiro filho de Deus não está em pronunciar o nome do Redentor em
uma língua
ou outra, mas em fazer a vontade de Deus, como revelada nas Escrituras. A
fidelidade cristã está em entregar, por meio de Cristo, sua vida
totalmente a
Deus e produzir, em Cristo, os frutos do Espírito, guardando os
mandamentos de
Deus. Isto é o que o próprio Jesus deixou bem claro ao dizer em Mateus
7:21-23:
"Nem todo o que Me
diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade
de Meu
Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor,
Senhor!
porventura não temos nós profetizado em Teu Nome, e em Teu Nome não
expelimos
demônios, e em Teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi
explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a
iniqüidade."
Notas (clique no asterisco * para voltar ao texto):
- As informações aqui apresentadas foram extraídas de um folheto anônimo de 4 páginas publicado na cidade de Curitiba. Neste folheto nenhuma informação é dada quanto à sua origem, nome do autor, autores, ou grupo religioso que o publicou, a não ser dois números de telefones e o seguinte endereço: Rua Pantanal, 470 - Bairro Moradias Cajurú - Vila Oficinas, Curitiba, Paraná. *
- Ibid. *
- O ditongo "ou" em grego forma um só fonema com som "u"; ver Abílio Alves Perfeito, Gramática de Grego, 6ª ed. (Porto: Porto Editora, 1988), 10; Guillermo H. Davis, Gramática Elemental del Griego del Nuevo Testamento (Buenos Aires: Casa Bautista de Publicaciones, s.d.), 4; e Ray Summers, Essentials of New Testament Greek (Nashville, TN: Broadman, 1950), 2-3. *
- Veja-se o livro de Josué em Alfred Rahlfs, ed. Septuaginta, id est Vetus Testamentum graece iuxta LXX interpretes, 2 volumes em um (Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1979) e o uso para Cristo no Novo Testamento grego em Kurt Aland e outros, eds. The Greek New Testament, 3ª ed. (Stuttgart: United Bible Societies, 1983). *
- Ver a discussão sobre as origens da Septuaginta em Ernst Würthwein, The Text of the Old Testament (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1992), 49-55; e Emanuel Tov, Textual Criticism of the Hebrew Bible (Minneapolis: Fortress Press, 1992), 134-137. *
- Ver Robert H. Gundry, Panorama do Novo Testamento (São Paulo: Vida Nova, 1991), xix-xx, 23; e Everett F. Harrison, Introduction to the New Testament (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1964), 49-55. *
- Ver o estudo da religião celta em Jan Filip, "Celtic Religion", The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. (Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983), 3:1069-1070; e "Esus", The New Encyclopaedia Britannica: Macropaedia, 15ª ed. (Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1983), 3:973. *
- Ver a discussão em K. H. Rengstorf, " (Iesous), Jesus", The New International Dictionary of New Testament Theology, ed. Colin Brown (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1988), 2:331; G. Schneider, , , Iesous, Jesus", Exegetical Dictionary of the New Testament, ed. Horst Balz e Gerhard Schneider (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1991), 2:180-181; e Ben F. Mayer, "Jesus", The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992), 3:773. *
- Ver os artigos, citados anteriormente, de Rengstorf, Schneider e Mayer. *
- O uso de uma forma mais abreviada de um nome em vez de sua forma mais longa e antiga é um fenômeno comum na maioria das línguas. Em português, por exemplo, se pode encontrar muito mais pessoas com o nome Manuel, uma forma abreviada, do que com o original mais longo Emanuel. Em inglês, por exemplo, se encontra mais Betty do que Elizabeth. *
Leia também:
-
O Nome de Jesus: Salvação ou Blasfêmia? -- Apostila de Ricardo Nicotra. (Clique com o botão direito do mouse sobre o link e escolha "salvar destino como" para descarregar o arquivo em formato *.doc/Word em seu computador.)
-
Jesus ou Yeshua? -- Arquivo *.doc/Word. Clique com o botão direito do mouse sobre o link e escolha "salvar destino como" para descarregar o arquivo em formato em seu computador.
-
O Autógrafo de Jesus! - Robson Ramos introduz seu ponto de vista sobre o tema.
-
Cristo, a Rocha que Esmiúça Todas as Pedras (Da autoria do irmão Moaci)