terça-feira, 27 de outubro de 2009

Providência - História

Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém. O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião.. Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s... Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local. A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque. Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila ' Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor. Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101.º andar do World Trade Center Twin Towers.


(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)


'Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.' Salmos 100:4

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aquecimento Global - A Nova Religião

Dezesseis diferentes orientações religiosas australianas se unem, para combater o aquecimento global do Planeta. Católicos, anglicanos, luteranos, muçulmanos, judeus, budistas, sikhs e hinduístas, entre outros, criaram um grupo e apresentaram um documento que visa convencer os governos federal e local a assumirem um papel mais ativo na busca de soluções para as mudanças climáticas. O documento, intitulado "Common beliefs" (Crenças comuns), baseando-se em pesquisas científicas, é considerado a coletânea mais completa do pensamento religioso contemporâneo sobre transformações climáticas. Os signatários afirmam que a destruição voluntária da criação divina é um pecado e exortam os australianos a serem "custódios responsáveis do planeta Terra e a enfrentarem rapidamente a crise climática". "Teremos que responder a Deus pelos efeitos que nossas ações de hoje terão sobre o mundo e as gerações futuras" - escrevem. "Assim sendo, devemos ficar satisfeitos em assumir os custos adicionais para desenvolver energias alternativas".
O grupo afirma que é um imperativo moral que indivíduos e governos assumam seus papéis, no que diz respeito à redução das emissões de gás. Isso inclui leis mais duras, para os que poluem mais, maiores incentivos para as fontes de energia renováveis, e maior consideração para com as nações mais pobres, que sofrerão antes das outras, os efeitos do aquecimento global. Segundo o bispo anglicano de Canberra e Goulburn, Dr. George Browning, "se os cristãos acreditam em Jesus, devem admitir que a preocupação com as mudanças climáticas não é um "extra", mas uma questão central da fé". "A opção da Igreja e seu compromisso em erradicar a pobreza seriam vãos, se não se enfrentasse a questão das mudanças climáticas". O bispo continua, convidando os fiéis a reduzirem o uso da calefação e do ar condicionado, a usar lâmpadas de baixo consumo e a instalar cisternas para recolher a água pluvial. Já a Federarão Australiana dos Conselhos Islâmicos exorta os muçulmanos a renunciarem, no que for possível, ao automóvel, em favor dos transportes públicos, e a reduzirem o uso de produtos descartáveis, além de adotarem tecnologias alternativas.


Nota: Existe uma ação coordenada, em todo mundo, para fazer da questão do aquecimento global uma união para preservar o planeta. É interessante que, entre os que estão se mobilizando, o domingo é um dia sagrado e está sendo apontado como uma das soluções para amenizar o efeito do aquecimento global. Segundo eles esse dia deve ser um dia dedicado a família e adoração.
Nos EUA existe um crescente movimento em prol do domingo...
Veja esta reportagem: http://criacionista.blogspot.com/2009/10/o-domingo-nos-eua.html

A profecia se cumpre:
Satanás dá sua interpretação aos acontecimentos, e eles [os homens preeminentes] pensam, como ele quer que o façam, que as calamidades que cobrem a Terra constituem o resultado da violação do domingo. Pretendendo aplacar a ira de Deus, esses homens influentes fazem leis impondo a observância do domingo. Imaginam que, exaltando cada vez mais esse falso dia de repouso, compelindo a obediência à lei do domingo, o sábado espúrio, estão prestando serviço a Deus. Os que honram a Deus observando o verdadeiro sábado são considerados desleais a Deus, quando, em realidade, os que assim os consideram é que são desleais, porque estão calcando aos pés o sábado originado no Éden. (Manuscrito 85, 1899.)
O protestantismo dará a mão da comunhão ao poder romano. Então haverá uma lei contra o sábado da criação divina, e será nessa ocasião que Deus efetuará Sua "estranha obra" na Terra. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 910.
Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. ... E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo. (Review and Herald, 1º de junho de 1886.)
O que promoverá esta união? Não seria a questão do aquecimento global?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Estudo sobre as Sete Igrejas do Apocalipse

O Apocalipse foi primeiramente escrito para os Cristãos que viviam em sete cidades na Ásia Menor (Apoc.1:4), no que atualmente é a Turquia. O livro foi escrito por João, o apóstolo de Jesus e discípulo amado, que teve visões na ilha de Patmos, no final do primeiro século D.C..Embora o livro fale sobre previsões do futuro, João também o escreveu para ajudar os cristãos que moravam nessas cidades. Conhecer mais sobre essas cidades pode ajudar a fazer as mensagens dos capítulos 1 a 3 do Apocalipse serem mais vívidas e aprendermos como era a vida em Corinto, Filipos e outros lugares que também são mencionados nas cartas de Paulo. Esse passeio pelas sete cidades tem como objetivo abrir as portas para uma viagem ao passado, tempo em que o livro do Apocalipse foi escrito.
Clique neste link e veja o estudo completo: http://www.advir.com.br/sermoes/especial/7igrejas/menu.asp