domingo, 30 de dezembro de 2007

Pedro a Pedra?

PEDRO APÓSTOLO PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS? “O nome original de Pedro derivou do hebraico Simeão, resultando Simão, no grego (Atos. 15: 14; II Pedro 1: 1)... nasceu em Betsaida (João 1:44), situada às margens do lago da Galiléia. Durante o ministério de Jesus, Pedro morava em Cafarnaum (Mar. 1: 21, 29).” – Lição da Escola Sabatina, nº 10, ano 96, pág. 3. Pedro, em grego, quer dizer petros, isto é: pedacinho de pedra. Era o sobrenome de Simão, filho de Jonas, irmão de André. Pescador profissional da Galiléia (Mat. 4: 18). Obstinação e covardia se mesclavam momentaneamente em seu caráter. Era impulsivo e sempre a primeira pessoa a falar. Foi o único que pediu a Cristo para andar sobre as águas. (Mat. 14. 28). Foi uma das colunas basilares da Igreja Apostólica. Figurava em primeiro lugar na relação feita pelos evangelistas (Mat. 10: 2-4. Mar. 3: 16-19. Luc. 6: 13-16). O cantar do galo despertou sua fé. Os mais criteriosos teólogos negam que Pedro tenha vivido 25 anos em Roma e que tenha lá estabelecido qualquer episcopado. Todavia é provável, admitem, que ele tenha passado seus últimos dias lá sofrendo o martírio através de Nero, Imperador Romano. Quando Cristo estava formando Seu ministério, chamou também a Pedro: São João 1: 41-42“Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse- lhe: Achámos o Messias (que traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse-lhe: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”. Mais tarde ocorreu a célebre declaração de Pedro, arguído pelo Mestre: Mateus 16: 15-19“Disse-lhe Ele: E vós, quem dizeis que Eu sou: E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu És o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas (filho de Jonas), porque to não revelou a carne e o sangue, mas Meu Pai que está nos Céus. Pois também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que for desligado na Terra será desligado nos Céus.”Seria Pedro “esta pedra”? A Pedra que os profetas exaltaram e sobre a qual Jesus estabeleceria Sua igreja? Ouça o que dizem os teólogos:“Talvez a melhor evidência de que Cristo não apontou a Pedro como a ‘pedra’ sobre a qual edificaria Sua igreja seja o fato de que nenhum dos que ouviram esta afirmação de Cristo, nem o próprio Pedro assim entendeu Suas palavras, nem durante o tempo em que Cristo esteve na Terra nem posteriormente. Houvesse Cristo feito a Pedro chefe entre os discípulos, depois disto eles não se veriam envolvidos em discussões sobre qual deles seria considerado o maior.” – The Seventh-Day Adventist Bible Commentary, vol. 1, pág. 431. Volvamo-nos ao Antigo Testamento:Salmo 118: 22“A Pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.”A pedra angular determinava o esquema e o formato do edifício. Por ocasião da construção do Templo de Salomão, onde foram empregadas 183.300 pessoas durante 46 anos (João 2:20), trouxeram uma pedra enorme para ser empregada na fundação do prédio. Os construtores não acharam lugar para ela e não queriam usá-la. Exposta ao Sol, chuva, ar e tempestade, não apresentou sequer uma fenda. Os construtores submeteram-na à forte prova de pressão; como resistiu decidiram utili-za-la. Colocaram-na no lugar que lhe era designado e viram que se ajustava tão perfeitamente como uma luva. Posteriormente Deus revelou em visão a Isaías que esta Rocha era um símbolo de Cristo. A Escritura confirma:Isaías 28:16 – “...uma Pedra, uma Pedra provada, Pedra preciosa de esquina...”Isaías 8:14 – “Então Ele... Pedra de tropeço, e de Rocha de escândalo...”Mat. 21:42 – “...a Pedra... rejeitaram, essa foi posta por cabeça de ângulo...”Atos 4:11 – “Ele é a Pedra ... rejeitada..... posta por cabeça de esquina...”Rom. 9:33 – “...Sião uma Pedra de tropeço, e uma Rocha de escândalo...”(Os judeus achavam um escândalo o Messias morrer na cruz, já que O esperavam para sentar-Se no trono de Davi e dominar o mundo). Efésios 2: 20; 11: 22; 5: 23“...Jesus Cristo é a principal Pedra de esquina... cabeça da igreja”.

EM TODA A BÍBLIA JESUS CRISTO É A PEDRA, A ROCHA ETERNA. Números 20:11 –“...Moisés levantou a mão, e feriu a Rocha duas vezes...”I Coríntios 10:4 –“E beberam... da Pedra espiritual... e a Pedra era Cristo.”Deut. 32:4 –“Ele (Jesus) é a Rocha, cuja obra é perfeita...”Salmo 18:2 –“O Senhor é a minha Rocha...”Salmo 19:14 –“...Senhor, Rocha minha e libertador meu!”Salmo 28:1 –“A Ti clamarei, ó Senhor, Rocha minha...”Salmo 89:26 –“... a Rocha da minha salvação.”Salmo 95:1 –“...a Rocha da nossa salvação.”Salmo 144:1 –“Bendito seja o Senhor, minha Rocha...”
A PEDRA É CRISTO, O PRÓPRIO PEDRO CONFIRMA: I Pedro 2: 4“...E chegando-vos para Ele (Jesus) – Pedra viva...”I Pedro 2: 7-8“Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a Pedra principal de esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a Pedra que os edificadores reprovaram essa foi a principal da esquina. É uma Pedra de tropeço e Rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra...

PAULO, DEFINE A QUESTÃO COM ESTAS PALAVRAS INCISIVAS: I Coríntios 3: 11 – “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”

JESUS CRISTO É A PEDRA, ELE AFIRMOU: Mateus 21: 43-44 – “ ... E quem cair sobre esta Pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.”
SE PEDRO FOSSE O PAPA...
• Os discípulos não brigariam pela primeira posição entre si (Mat. 23: 8,10; Luc. 9: 46; 22: 24-30).
• Não seria o apóstolo da Circuncisão (Gál. 2: 8).
• Como ficaria seu casamento? (Mat. 8: 14. Mar. 1: 30. Luc. 4: 38).
• Não levaria sua esposa em suas viagens missionárias (I Cor. 9: 5).
• Não negaria a Jesus (Luc. 22: 57).
• Não mentiria ao ser identificado como apóstolo (Luc. 22: 58).
• Não disfarçaria diante da verdade (Luc. 22: 60).
• Enviaria outros apóstolos para Samaria ao invés de ser enviado (Atos 8: 14).
• Não se justificaria perante a igreja, por haver batizado Cornélio (Atos 11:1-11).
• O primeiro Concílio Cristão, ocorrido no ano 52 d.C., seria presidido por ele e não por Tiago (Atos 15: 13,19).
• A Carta Oficial deste Concílio seria assinada por ele e não foi (Atos 15: 22-23).
• Paulo não o repreenderia publicamente, sendo “infalível” (Gál. 2:11-14).
• Estaria na primeira posição e não na segunda, como coluna da igreja (Gál.2: 9).
• Jesus não repreenderia os discípulos dizendo que quem “quiser ser o primeiro seja vosso servo” (Mat. 20: 20-28).
• Jesus não diria que quem “quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos” (Mar. 9: 35).
• Jesus não diria que entre eles quem “quiser ser grande, será vosso serviçal” (Mar. 10: 35-45).
• Jesus não diria que “aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande” (Luc. 9: 48).
• Jesus não diria isso: “Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve” (Luc. 22: 26).

ÚLTIMO DETALHE I Pedro 5: 13 “A vossa coeleita em Babilônia vos saúda...”“Os comentaristas em geral, admitem que, com essa expressão, ele se refere a Roma, e não ao insignificante lugarejo que era tudo quanto restava de Babilônia literal...” – The Seventh-Day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 113. Pedro, sem dúvida, fez um paralelo entre o primeiro e o último Impérios Mundiais. A antiga Babilônia de Nabucodonosor, foi, nos dias de sua glória, um centro de crueldade organizada. Roma, por sua vez, nos dias de Pedro, era uma cópia daquela impiedade babilônica. Roma, nesta ocasião, “estava se tornando a opressora do novo Israel”. Nada mais lógico, então, a conotação de Pedro.
E AS CHAVES? – QUE SERIAM? O consagrado pastor Pedro Apolinário, responde: “Se as chaves são usadas para abrir e fechar, a figura indica que as chaves do Reino dos Céus, servem para abrir e fechar o Reino dos Céus.“O abrir e fechar é expresso no texto por ligar e desligar ou desatar.“As chaves, que abrem e fecham a casa de Deus, ligam os homens à igreja, ou dela desligam, são os princípios do evangelho, as condições da salvação, aceitas ou rejeitadas pelos homens. Pedro abriu, com a chave da Palavra de Deus, as portas do Reino dos Céus a três mil pessoas que se converteram (Atos 2: 14-47). Este privilégio não foi apenas concedido a Pedro, mas a todos os discípulos. São Mateus 18: 18.” – Estudos de Passagens com Problemas de Interpretação, págs. 150-151, grifos meus. Se você faz parte da Comissão de sua igreja, então está inserido neste contexto. Também você, em assembléia, após a leitura da ATA, ao dar o seu voto para receber um batizando ou excluir um membro da igreja, está exercendo esta orientação de Jesus.
OBSERVAÇÃO: Pedro (grego petros) significa pedra pequena. Grego (petra) significa rocha grande e imóvel. Você não acha que uma pedra pequena é imprópria para a construção da Igreja de Deus? Claro! Jesus fez um trocadilho, referindo-Se a Si mesmo como a Rocha (I. Cor. 3:11;10:4).

Fonte: Assim Diz o Senhor, cap 03 pg. 09
Nota: A igreja católica alega que Pedro foi o primeiro papa de 30 a 64 d.c. Sucedido por:

- Lino - 67 – 76 d.c
- Anacleto I - 76 – 88 d.c
- Clemente I - 88 – 97 d.c
– Evaristo - 9 7 - 109 d.c

Se esta alegação é verdadeira, por que o apóstolo João, que morreu no ano 103 d.c, não menciona tais “papas” no seu evangelho, que foi escrito no ano 90 d.c. Por que os historiadores apontam a João como líder das igrejas na Ásia e não um “papa” como alega a igreja católica?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O Sepulcro Esquecido de Jesus

Recentemente foi noticiado pela TV um documentário de James Cameron anunciado a descoberta do túmulo de Jesus e seus familiares, afirmando que ele não ressuscitou. Será isso verdade? Em primeiro lugar é bom estabelecer que esse documentário segue a onda sensacionalista de produções como O Evangelho de Judas e Código Da Vinci. Cameron mostra um túmulo encontrado em Talpiyot, no subúrbio de Jerusalém, contendo 10 caixões de pedra (ossuários) que supostamente guardariam os restos mortais de Jesus e sua família (o que inclui Maria, sua mãe; Maria Madalena, sua esposa, e Judá, seu filho).Felizmente, desta vez a imprensa tomou o cuidado de mostrar que os arqueólogos que participaram da escavação em 1980 não vêem sentido nessas afirmações. Haja vista terem decorridos 27 anos desde o descobrimento sem a publicação de qualquer artigo ou nota científica que aponte para essa suposição de que se trata do túmulo de Jesus. Cameron tenta usar alguns estudiosos liberais que se mostram dispostos a trabalhar com a “possibilidade” (não a certeza) de que seria mesmo o túmulo de Cristo. Contudo, os principais especialistas em arqueologia de Israel (inclusive Amós Kloner, o descobridor da tumba) não aceitam nem de longe a hipótese do documentário.Eis algumas breves razões para rejeitarmos a tese de Cameron:1 – Mesmo os estudiosos mais liberais (que não aceitam plenamente a historicidade bíblica) admitem que Paulo e os evangelhos canônicos constituem a mais antiga fonte que temos da morte e ressurreição de Jesus. Sendo assim esses documentos deveriam ser nossa primeira referência. Contudo, Cameron quer desacreditar os evangelhos canônicos para levar os expectadores a crerem nalguns textos apócrifos tardios falsamente atribuídos a Felipe e que foram escritos mais de 200 anos depois da morte de Cristo (trata-se dos Atos e do Evangelho de Felipe). Ademais, não temos nenhum exemplar de seus textos originais gregos, mas sim uma compilação tardia de fragmentos feita somente depois do século 19. Um texto completo foi recentemente descoberto e será em breve disponibilizado ao público. Contudo, pelo que sabemos de seu conteúdo, percebe-se que o próprio evangelho de Felipe foi mal interpretado pelo cineasta uma vez que ele não contém uma narrativa sistemática da vida de Jesus, mas ensinamentos esparsos, sem nenhum contexto histórico. Ademais o texto fala da ressurreição de Jesus mas não menciona nada acerca de seu sepultamento. Não há nada ali que pudesse indicar o atual Talpiyot como sendo o lugar do túmulo de Jesus. 2 – Tive a curiosidade de examinar o catálogo oficial de Ossuários Judaicos do I século publicado por L. Y Rahmani. O que chama a atenção é que, segundo as anotações técnicas do catálogo, a escrita do caixão 704 (que seria de Jesus) está terrivelmente mal produzida e o próprio editor não tem certeza absoluta de que o nome ali escrito seria de fato Jesus, filho de José. Mas ainda que fosse, não seria o caso de espanto uma vez que esses eram nomes bem comuns na Judéia. Aliás, já foram encontrados e catalogados cerca de 900 ossuários do I século nos arredores de Jerusalém, destes, 10 tinham o nome Jesus. Ademais vários objetos funerários também foram encontrados contendo o mesmo nome e nalguns com o complemento “filho de José”. Como se vê, esta uma probabilidade de coincidência muito maior que o “600 por 1” mencionado no documentário. Quanto aos outros nomes, é de se notar que ao contrário do que diz Cameron, o nome “Mariane e Mara” que está no ossuário 701 pode ser um genitivo que quer dizer “Mara de Mariane" ou “Mariane cujo apelido era Mara” e não "Maria, a do mestre", como se tratasse de Maria Madalena. Alguns ainda pensam que podia se tratar do nome de duas mulheres, o que também é possível, mas nunca Maria Madalena. 3 – Jesus vinha de uma família pobre e como tal, jamais teria condições de ter uma caverna tumular como aquela. Os pobres eram enterrados em valas coletivas. Aquele túmulo pertencia à Família de José de Arimatéia e não havia transferência de túmulos de uma família para outra. Ele somente “emprestara” o túmulo para o corpo de Jesus pois, segundo os costumes da época, caso Jesus não houvesse ressuscitado, seus ossos teriam sido posteriormente colocados num ossuário e removidos para Nazaré que era, de fato, sua cidade de Origem. Tal como ocorreu no caso de José que teve seus ossos levados para fora do Egito. Assim, ainda que a ressurreição não tivesse ocorrido, os ossos de Jesus provavelmente voltariam para Nazaré. Mas não podemos ignorar que havia algumas exceções, ou seja, pessoas que não eram de Jerusalém e que tinham seus corpos sepultados ali. Neste caso, porém, o costume era escrever o local de origem do defunto e não sua filiação. Logo, caso fosse realmente o corpo de Jesus, a inscrição deveria trazer “Jesus de Nazaré” e não “Jesus, filho de José”. 4 – Embora não saibamos com precisão aonde ficava o Calvário, temos a informação de que era nos arredores de Jerusalém e que próximo dali havia um jardim no qual sepultaram Jesus. Logo, não podia ser muito distante dos muros da cidade. O problema é que o Túmulo referido por Cameron dista mais de 7 km da cidade velha de Jerusalém. James D. Tabor, um dos defensores de Cameron, tenta resolver o problema dizendo que havia dois túmulos de Jesus: um provisório, arranjado por Arimatéia e um definitivo construído pelos discípulos. Contudo não há nenhum indício histórico que confirme isso. Todos os relatos falam de um só túmulo e José de Arimatéia não conseguiria levar o corpo para tão longe num prazo tão curto. O dia, lembremos, estava escurecendo e o sábado estava começando. Cameron parece ter se esquecido de que não havia carros velozes naquele tempo!Creio que essas poucas observações sejam suficientes para averiguar que “o Sepulcro esquecido de Jesus” não passa de mais um documentário sensacionalista sem fundamentação alguma que possa, de fato, abalar nossa fé nas Escrituras.

Rodrigo P. Silva

domingo, 9 de dezembro de 2007

Vislumbres de um Criador

O elefante é o único animal cujas pernas dianteiras se dobram a frente. Porque? Porque de outra forma seria difícil para esse animal levantar-se, por causa do seu peso. Por que os cavalos, para se erguerem, usam as patas dianteiras, e as vacas, as traseiras? Quem orienta esses animais ara que ajam dessa maneira? Deus. Esse mesmo Deus que coloca um punhado de argila no coração da terra, e, através da ação do fogo transforma-a em formosa ametista de alto valor. Esse mesmo Deus que coloca certa quantidade de carvão nas entranhas do solo, e, mediante a combinação do fogo e a pressão dos montes e das rochas, transforma esse carvão em resplandecente diamante, que vai fulgurar na coroa dos reis ou no diadema dos poderosos! Por que o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35 e os papagaios e avestruzes aos 42 dias? Por que a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias?
Porque o Criador sabe como deve regular a natureza e jamais comete engano. Ele determinou que as ondas do mar se quebrem na praia à razão de 26 por minuto, tanto na calma como na tormenta. Aquele que nos criou pode também nos dirigir. Somente aquele que fez o cérebro e o coração pode guiá-los com êxito para um alvo útil. A insondável sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: A melancia tem número par de franjas. A laranja possui número par de gomos. A espiga de milho tem número par de fileiras de grãos. O cacho de bananas tem, na última fila, número par de bananas, e cada fila de bananas tem uma a menos que a anterior. Desse modo, se uma fileira tem número par, a seguinte terá número ímpar. A ciência moderna descobriu que todos os grãos das espigas são em número par, e é admirável que Jesus, ao se referir aos grãos, tenha mencionado exatamente números pares: 30, 60, e 100. Pela sua maravilhosa sabedoria e graça, é assim que o Senhor determina à vida que cumpra os propósitos e os planos dele. Somente a vida sob o cuidado divino está a salvo de contratempos. Outro mistério que a ciência ainda não descobriu: Enormes árvores, pesando milhares de quilos, apoiadas em apenas poucos centímetros de raízes. Ninguém até agora conseguiu descobrir esse princípio de sustentação a fim de aplicá-lo em edifícios e pontes.
Mas há maravilha ainda maior. O Criador toma o oxigênio e o hidrogênio, ambos sem cheiro, sem sabor e sem cor, e os combina com o carvão, que é insolúvel, negro e sem gosto. O resultado, porém, é o alvo e doce açúcar. Esses são apenas alguns vislumbres de um Deus sábio e amoroso. Esse mesmo Deus que realiza tais maravilhas no mundo que Ele criou, pode também efetuar em nós um milagre ainda muito maior. Ele pode dar-nos um novo nascimento, fazendo novas todas
as coisas. Ele pode tomar nossa vida triste, inútil e insípida, e torná-la alegre, útil e plena de significado para a glória dele.

Os Falsários Que Enganam a Ciência



Fraude com fóssil
Mostra como cientistas
Sérios podem ser induzidos a
Erros grosseiros






O maior vexame para um cientista é reconhecer ter sido engabelado por uma fraude. Estão nessa situação os paleontólogos Xing Xu, do Instituto dePaleontologia Vertebrada e Paleoantropologia de Pequim, e Philip Currie, do Museu de Paleontologia de Alberta, no Canadá. Há duas semanas, a prestigiada revista científica inglesa Nature demonstrou de modo categórico que ambos fizeram papel de bobo. Xing e Currie são autores da descrição de um dos fósseis mais sensacionais já descobertos, o Archaeoraptor liaoningensis. Os ossos comprovariam nada menos que os pássaros atuais realmente descendem dos dinossauros. A Nature demonstrou que, longe de ser o avô dos passarinhos, o objetivo do estudo é apenas uma peça forjada por vigaristas vulgares. A revelação não só carbonizou a reputação dos dois paleontólogos como também chamuscou outra sólida instituição do mundo da ciência, a revista americana National Geographic, da centenária National Geographic Society, cuja versão em português é produzida pela Editora Abril. Há pouco mais de um ano, a National Geographic colocou na capa de uma recriação artística do animal e deu-lhe crédito como o elo perdido entre répteis e aves.
A fraude do Archaeoraptor é exemplar de como cientistas sérios e publicações respeitáveis podem ser enganados por espertalhões no competitivo universo da paleontologia. O autor do estudo publicado na Nature, o especialista Timothy Rowe, da Universidade de Texas, submeteu o fóssil a uma tomografia computadorizada e provou que a teoria do elo perdido dinossauro-ave não passa de um quebra-cabeça de 88 peças montado por agricultores chineses com pedaços de fósseis variados. “Partes de pelo menos duas espécies novas foram combinadas para aumentar o valor comercial da fraude”, escreveu Rowe. Da China, o fóssil forjado foi levado por contrabandistas para os Estados Unidos. Lá foi comprado pelo paleontólogo amador Steven Czerkas por 80 000 dólares numa tradicional feira de fósseis em Tucson, no sudoeste do país. Intrigado com o material ele mostrou ao canadense Currie. A primeira providência do cientista foi avisar a National Geographic, da qual é consultor. A segunda foi convocar um especialista do governo chinês, Xing Xu, pois temis que o fóssil fosse contrabandeado. Ambos dedicaram apenas dois dias ao estudo do material esaíram alardeando a nova descoberta.
O achado parecia sensacional demais para ser ignorado. Um ser emplumado que viveu na China 125 milhões de anos atrás, com aparência entre uma galinha e o velociráptor, aquele dinossauro perverso do filme Jurassic Park. A mentira foi pega pelo rabo, literalmente, um mês depois da publicação. Em pesquisas mais cuidadosas feitas na China, Xu descobriu que a cauda do Archaeoraptor era na verdade de outro bicho, um dromeossauro. Alerta, a National Geographic mandou investigar a história e, em outubro, publicou um extenso artigo mostrando como pôde ser enganada. Fraudes existem em todos os ramos da ciência, mas a arqueologia e a paleontologia são presas especialmente fáceis para os espertalhões. Isso ocorre, em parte, por razões mercadológicas. Há enorme demanda alimentar por amadores milionários, cientistas e museus, mas faltam peças autenticadas. O fóssil e as peças arqueológicas de valor científico são extraídos de sítios arqueológicos supervisionados. Mas existe fartura de fósseis extraídos sem rigor. Desprovidos de origem comprovada, eles precisam de aval de algum cientista para ter o valor aumentado. “Em geral, os pesquisadores se encantam com as peças e não se preocupam mais nada”, disse a VEJA Oscar Muscarella, pesquisador do Metropolitan Museum of Art de Nova York e autor de um livro sobre falsificação de objetos arqueológicos. Ele calcula que coleções respeitáveis de negociantes de arte e casas de leilões internacionais tenham no mínimo 1000 objetos forjados ou suspeitos apenas em sua área de atuação, a arqueologia no Oriente Médio. Os cientistas também são movidos pela ansiedade de mostrar serviço. O trabalho na paleontologia e na arqueologia é, por sua natureza, de resultados lentos e depende bastante do acaso. Quando tem algo promissor, o estudioso é tentado a atropelar as regras básicas da pesquisa científica para divulgar sua descoberta. O suposto fóssil do Archaeoraptor enganou os pesquisadores por ser composto de peças originais, de antiguidade incontestável. Esse é um artifício usual entre os falsificadores de peças antigas. Uma múmia trajada de roupas douradas, confiscada pela polícia paquistanesa de um contrabandista, está agora depositada no Museu Nacional de Karachi no Paquistão. O arqueólogo Ahmed Hasan Dani, da Universidade de Islamabad, apressou-se em dizer que a múmia – com vestes de estilo egípcio e repousando em caixão de madeira com entalhes em escrita cuneiforme – era a de uma princesa que viveu 600 anos antes de Cristo. Dois meses antes de aparecer no Paquistão, a múmia tinha sido oferecida a um colecionador americano por 11 milhões de dólares. Exames revelaram que se tratava do corpo de uma mulher mumificada há apenas dois anos – e já em estado de decomposição.
O esquife que dava ar de autenticidade à múmia era realmente antigo, tinha 250 anos. A arte da falsificação histórica está Ana habilidade em misturar peças velhas e novas. Em ambos os casos, o embuste foi desfeito com a utilização de tomografia e de análises químicas mais precisas, que só
recentemente entraram para o arsenal dos pesquisadores. Nem sempre a descoberta da fraude leva à imediata desmoralização das peças e das teorias elaboradas em torno delas. Vinte anos atrás, pesquisadores de vários países usaram dois pratos de lápis-lazúli atribuídos aos sumérios para traçar teorias acerca da cultura, da topografia e das táticas bélicas na Mesopotâmia cerca de
3000 anos a.C. as peças tiveram posteriormente a autenticidade contestada, mas nem por isso perderam o lugar de honra numa coleção particular de Nova York e no Museu da Bíblia, em Jerusalém.

Ana Santa Cruz
Revista VEJA

11-04-2001, págs 112-113

Nota:
Vale a pena relembrar que a ciência nem sempre tem razão.

Deus Não Existe?

Deus não existe . Todas as maravilhas que nos rodeiam são acidentais. Mão toda poderosa alguma criou os milhões e milhões de estrelas . Nasceram por si. Nenhuma força as mantém
na rota certa . A terra gira sobre si própria para evitar que os mares caiam na direção do sol . Os bebês aprendem sozinhos e choram quando tem dores ou fome. Uma pequenina flor criou-se
a si própria a fim de que lhes extraíssemos as digitális para os corações doentes.
A terra presenteou-se com o dia e a noite , e moveu-se de modo a obter as estações . Sem pólos magnéticos os homens seriam impedidos de navegar nos oceanos de água e ar, mas o
que é certo é que eles lá nasceram. E o termostato do açúcar no pâncreas ? Mantêm um nível
de açúcar no sangue suficiente para a energia , sem isso , todos entraríamos em coma e morreríamos .
Por que é que a neve se senta no alto das montanhas esperando pela primavera para derreter na altura precisa , de modo que os campos recém - plantados lá embaixo , nas fazendas , a possam beber ? Um acidente maravilhoso . O coração humano bate durante 70 ou 80 anos sem falhar.
Como é que consegue descansar o suficiente entre duas batidas ? O rim filtra o veneno do sangue e deixa passar as coisas boas. Como é que as distingue ? Quem deu a língua flexibilidade para articular palavras e um cérebro para as perceber, negando-a porém ao resto dos animais?
Quem mostrou ao útero como colher o amor de duas pessoas e começar a multiplicar por divisão um ovo mínimo até que no tempo certo, um bebê tenha o número correto de dedos, olhos, ouvidos e venha para o mundo quando estiver suficientemente forte para agüentar a vida ?
DEUS NÃO EXISTE?
Jim Bishop
( Seleções de Reader’s Digest - pág. 45 - Abril de 1989 )

A natureza e a Revelação, ambas dão testemunho do amor de Deus. Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza. Considerai a sua admirável adaptação às necessidades e à felicidade, não só do homem, mas de todas as criaturas viventes. O sol e a chuva, que alegram e refrigeram a terra; as colinas, e mares e planícies - tudo nos fala do amor de quem tudo criou. É Deus quem supre as necessidades cotidianas de todas as Suas criaturas, como tão belamente o exprime o salmista nestas palavras:

"Os olhos de todos esperam em Ti, e Tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo. Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes." Sal. 145:15 e 16. (Ellen G. White - Caminho a Cristo, p 7).

Nota:

Às vezes me pergunto se não é preciso ter mais fé para crer no evolucionismo a crer no criacionismo. Alguns evolucionistas afirmam que os cristãos e criacionistas têm o QI abaixo da média; bom isso não é novidade; na época do apóstolo Paulo já diziam que os cristãos eram “loucos”. “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” 1 Coríntios 1:21; 2:4. Desculpe-me os evolucionistas mas essa não colou.

ps. Tenho o QI acima da média, sou cristão e criacionista com muita alegria.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Sucesso

O texto abaixo foi escrito para uma formatura por Nizan Guanaes, paraninfo de turma na FAAP. Olhe só o que o ele escreveu... Deve ser por isso que é um dos melhores redatores do mundo e dono da DM9.


SUCESSO

Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns conselhos. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos:Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelorealizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro.


Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar.E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho:Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguaçu.Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: "Seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito".


É exatamente isso que está escrito na carta de Laudicéia: seja quente, ou seja frio, não seja morno que eu te vomito: É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.


Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista docotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse!", "Eu sabia!" Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.


Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 20 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita oócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.


O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porquevocê vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.

E isso se chama Sucesso!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Para onde vamos?

O verdadeiro aquecimento global
Bom, o Sol até que é uma estrela bem comum – uma do tipo anã amarela com “vida útil” estimada em 10 bilhões a 12 bilhões de anos. Como existem bilhões de astros como ele na Via Láctea, os astrônomos já flagraram objetos semelhantes com várias idades diferentes. Isso, somado ao fato de que entendemos razoavelmente os mecanismos de funcionamento da estrela, implicam que sabemos como ela vai evoluir.
E as notícias que vêm disso não são boas. Hoje, o Sol está em sua meia-idade, com cerca de 5 bilhões de anos. Durante todo esse tempo, a distância entre ele e a Terra permitiu que o planeta tivesse temperaturas amenas em sua superfície, fato essencial para que ele desenvolvesse e abrigasse vida. Só que, ao longo do tempo, o Sol está lentamente se tornando mais quente.
Segundo as estimativas de Don Brownlee e Peter Ward, em mais 1 bilhão de anos a alegria da Terra vai acabar: as reações nucleares que acendem o astro estarão mais intensas. E o calor por aqui vai ser tamanho que fará com que todos os oceanos terrestres evaporem, o efeito estufa se acentue de maneira radical e o planeta inteiro seja esterilizado. Nem mesmo as bactérias ou as baratas – clássicas sobreviventes de um holocausto nuclear – poderão viver por aqui.
Até lá, é bom que o homem já tenha desenvolvido sua capacidade para se instalar em outros mundos. Marte, então mais quente do que hoje, pode ser uma boa pedida para essa primeira parada.
Claro que a solução marciana será apenas temporária – em mais uns 5 bilhões de anos, quando o Sol esgotar seu combustível, ele se tornará uma estrela do tipo gigante vermelha, engolindo Mercúrio, Vênus e, possivelmente, a Terra. Embora mais de 200 vezes maior do que hoje, ele será uma estrela mais fria, e o sistema solar estará a ponto de se tornar uma região 100% inabitável.
Após essa fase de gigante vermelha, o Sol encolherá até se tornar uma anã branca – o cadáver muito denso de uma estrela morta. Quando isso acontecer, todos os planetas remanescentes serão frios demais para abrigar vida (na forma como a conhecemos, claro).
A boa notícia é que o Universo ainda estará fabricando novas estrelas, e a galáxia terá um monte de mundos possivelmente colonizáveis para a humanidade – caso a gente arrume um jeito de chegar até elas.
A essa altura, por sinal, a Via Láctea será bem diferente. Ela já terá colidido com a vizinha galáxia de Andrômeda e se transformado em “Lactômeda”, uma galáxia muito maior que a atual. É o destino das galáxias idosas. Além desse impacto gigante, haverá outros menores, com galáxias anãs vizinhas. No final das contas, só haverá uma galáxia nos arredores. E, com o tempo, isso é tudo que estará ao nosso alcance.

Universos-ilhas
Desde o big-bang o Universo está em expansão E agora num ritmo cada vez mais acelerado. Na prática, isso implica que todas as galáxias estão se afastando umas das outras – exceto aquelas suficientemente próximas para formar “grupos locais”, mantidos pela força da gravidade. Esses agrupamentos tendem, com o tempo, a colidir e formar uma só galáxia – no nosso caso, uma “Lactômeda”.
Só que, afora esses agrupamentos, a expansão prossegue – e em ritmo acelerado. De início, os cientistas imaginavam que a gravidade, que atrai uma galáxia em direção à outra, iria frear o ritmo com que o Universo se espalha. Nada mais natural.
Mas não é o que acontece. Desde os anos 90 os astrônomos sabem que a realidade é outra. Estudando supernovas distantes, eles descobriram uma misteriosa “energia escura”, uma força que ninguém sabe o que é, mas que se faz sentir nas maiores escalas do Universo. Ela assumiu o controle da expansão e está contra-atacando a força da gravidade, fazendo com que o Cosmos fique cada vez maior.
Esse afastamento das galáxias terá efeitos práticos para nós. O astrofísico Abraham Loeb, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge (EUA), realizou simulações sobre o fim do Universo, e as perspectivas, do ponto de vista humano, não são animadoras. Em 50 bilhões de anos, mesmo os melhores equipamentos só conseguirão detectar uma meia dúzia de galáxias próximas – hoje conseguimos enxergar mais de 100 bilhões. “E, quando o Universo tiver 10 vezes a sua idade atual, tudo estará além do nosso horizonte, exceto o que estiver em nossa própria galáxia”, disse Loeb à Super. Será a realização prática da hipótese aventada originalmente pelo filósofo Immanuel Kant, lá no século 18, de que cada galáxia seria como um “universo-ilha”.
De fato, os únicos recursos que teremos à disposição serão os que estão aqui nas nossas imediações. (Não que pudéssemos querer mais, dada a dificuldade que
seria um vôo intergaláctico.)
E essa é apenas uma das conseqüências naturais do envelhecimento do nosso Universo. Outra está ligada à 2a lei da termodinâmica, aquela que descreve um fenômeno conhecido como entropia. O palavrório pode ser complicado, mas a idéia é simples: entropia é o que impede o ar que você está respirando agora de subitamente ir se acumular todo na sala ao lado e deixar você no vácuo.
Em outras palavras, é a tendência natural que tudo no Cosmos parece ter de se tornar mais e mais diluído,distribuído por igual, em toda parte. Essa diluição também afeta as estrelas. Elas se formam em nuvens de gás pelo Cosmos. Nuvens bem densas. Mas, com o tempo, a entropia espalha o gás. E aí fica cada vez mais difícil nascerem novos astros como o Sol. Universo afora, só existirão cadáveres estelares. E eles mesmos acabarão tragados pelos mais estranhos objetos que existem – os buracos negros, aqueles ralos cósmicos com uma gravidade tão intensa que nem a luz consegue escapar. Daqui a 10 mil trilhões de trilhões de trilhões de anos vão sobrar só eles. Todos bem gordos, com massa pelo menos 1 bilhão de vezes maior que a do Sol – isso que dá comer um Universo inteiro...
Mas nem os buracos negros vivem para sempre. O fim do fim Alguns físicos especulam que os buracos negros sejam berçários para o nascimento de outros Universos. Mas a única coisa que sabemos com certeza é que eles marcarão o fim deste aqui, pois nem eles são imunes à entropia. A descoberta veio do físico britânico Stephen Hawking. Em 1974, ele calculou que os buracos negros emitem uma forma sutil de radiação. Um calorzinho equivalente a bilionésimos de graus Celsius, o suficiente para manter o espaço em volta dele acima do zero absoluto (273 ºC).
Claro que, conforme o Universo caminha para essa diluição completa, fica mais difícil para uma civilização arranjar energia. Talvez o último passo na existência da vida seja se instalar nas imediações de um buraco negro, alimentando-se de radiação Hawking.
Só que essa força também vai acabar. Isso de emitir radiação vai consumindo a massa do buraco negro bem devagar. Mas sempre. E daqui a uns 10100 anos (o número 1 seguido de 100 zeros) todos eles já terão evaporado de vez. E o Universo estará morto de vez. Tudo aquilo que já formou você, as montanhas, as estrelas e tudo o mais será uma coisa só: um mar escuro de energia. Um mar cada vez mais frio, inerte. Sem nada nem ninguém para acender a luz.

fonte: http://super.abril.com.br/revista/246/materia_revista_261312.shtml?pagina=2

Nota:

A ciência cada vez mais se distancia da Bíblia. O homem busca, desesperadamente, encontrar respostas para origem e o fim do mundo. Preferem crer que viemos de uma ameba a sermos criados por um Deus, preferem colocar a culpa das nossas mazelas no “destino” a assumir nossos próprios erros que nos trazem tanto mal e destruição. O nosso mundo não será destruído pelo sol daqui a milhões de anos. A Bíblia diz: “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.” (2 Pedro 3:2-8;10). Talvez alguém pode dizer: “mas isto é uma questão de fé...” Eu acredito que as evidências que temos da existência de Deus , de que Ele criou todas coisas, merecem muito mais crédito a as evidências da evolução e destruição natural.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Astrologia

Que diz a Bíblia sobre os que consultam astrólogos e usam astrologia para receber direção para as suas vidas? A Bíblia diz em Isaías 47:13-15 “Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora e te salvem os astrólogos, que contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti. Eis que são como restolho; o logo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; pois não é um braseiro com que se aquentar, nem fogo para se sentar junto dele. Assim serão para contigo aqueles com quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua mocidade; andarão vagueando, cada um pelo seu caminho; não haverá quem te salve.”
Astrologia é uma arte de adivinhação, que ensina que as posições relativas do Sol, da Lua e dos Planetas no céu têm uma influência nos indíviduos e nos afazeres humanos. A palavra atual para astrologia na lingua Hebraica, significa literalmente ‘divinar os céus’. Adivinhação é a arte de predizer os acontecimentos futuros, ou de revelar informação secreta, através de sinais ou agoiros ou outras atividades supernaturais. Deus proíbe o ato de adivinhação. A Bíblia diz em Levítico 19:26 “Não usareís de encantamentos, nem de agoiros.”
Quando os Israelitas estavam quase a entrar em Canaã, a Terra Prometida , Deus advertiu-os para não usar o acto de adivinhação. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9, 12, 14 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os advinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa.”
Adivinhação é na realidade considerada um pecado grave. A Bíblia diz em1 Samuel 15:23 “Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria.”
Quando o Rei Nabucodonozor teve um sonho, ele mandou chamar os magos, os feitiçeiros e os astrólogos para que lhe contassem o que ele tinha sonhado. Como é que eles responderam? A Bíblia diz em Daniel 2:10 “Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu.”
Os astrólogos da Babilónia não foram capazes de ajudar o rei com o seu sonho perturbador. Todavia, Deus abençoou o seu profeta piedoso Daniel com os dons verdadeiros dos Espírito Santo, e ele foi levado à presença do rei para interpretar o sonho. A Bíblia diz em Daniel 2: 27-28 “Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonozor o que há de suceder nos últimos dias. O teu sonho e as visões que tiveste na tua cama são estas …” Com a unção de Deus, Daniel pode descrever e explicar ao rei o seu sonho profético.
Fonte: http://jesusvoltara.com.br/info/astrologia.htm

Novas Línguas

Como entender a promessa de falar “novas línguas”, em Marcos 16:17?

Por Alberto R. Timm, Diretor do Centro de Pesquisas Ellen White

Como o conteúdo de Marcos 16:9-20 não aparece nos manuscritos gregos mais antigos e melhores, especialistas em crítica textual do Novo Testamento têm sugerido que o evangelho de Marcos terminava, originalmente, com o verso 8 do capítulo 16. Diante disso, se poderia argumentar que o texto de Marcos 16:17 não compartilha da mesma autoridade canônica que o restante do Evangelho.

Mas independente de aceitarmos ou não o conteúdo de Marcos 16:9-20 como parte do Cânon Sagrado, é importante observar que, na expressão “novas línguas” de Marcos 16:17, o termo original grego para “novas” é kainós (novas línguas para quem fala) e não néos (línguas até então desconhecidas). Isso significa, portanto, que essas “novas línguas” dizem respeito às mesmas línguas de nações mencionadas em Atos 2:4 como “outras línguas”, plenamente compreensíveis às respectivas pessoas que as reconhecem como suas línguas maternas (At 2:6, 8 e 11).

O fato de Mateus 16:17 colocar o dom de falar em “novas línguas” como parte dos “sinais” que haveriam de acompanhar aqueles que cressem, não significa que esse dom deveria ser concedido a todos os crentes em todas as épocas e lugares. Assim como os cristãos não haveriam, obviamente, de pegar “em serpentes” todo tempo (verso 18), também não é de se esperar que eles devessem falar sempre em “novas línguas”. Além disso, Paulo esclarece que o dom de línguas é dado apenas a alguns crentes, havendo uma necessidade concreta que justifique a sua manifestação (ver 1Co 12:4-11, 28-30).

Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2000. p. 21 (usado com permissão)
Nota: Mais informação sobre este tema clique no quadro "Perguntas e Respostas Sobre Temas Bíblicos".

Um Ministério de Música

Paulo escreveu sua primeira carta aos Coríntios buscando ajudar uma igreja dividida. Se você lê-la com atenção vai ver que procura esclarecer algumas questões que causavam polêmica na igreja. Uma delas era o dom de línguas. Uma confusão sem sentido, que agradava a um grupo de membros. Eles defendiam suas atitudes como saudáveis e necessárias para edificar a igreja.

Diante da situação Paulo faz uma profunda apresentação mostrando que não importa o quanto alguma coisa pareça fazer bem para a igreja, é preciso que seja compreensível e verdadeiramente edificante.

No meio de suas orientações ele dá um conselho precioso, que vai além do dom de línguas e envolve a música. Aliás, uma pergunta seguida por duas soluções ou orientações.

Em I Coríntios 14:15 ele diz: “Que farei então? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento”.

Esta é uma forma de encarar a música diferente do convencional. Para Paulo a música precisa ter sentimento, criação, emoção – o espírito; mas também ser vista e analisada pelo ângulo da razão - entendimento.

Diante de seu envolvimento com a música Adventista, é importante parar para fazer uma análise da música Adventista. Você já parou para pensar como tem sido sua relação com a nossa música?

A razão nos leva a encarar algumas realidades que precisam ser desenvolvidas.:

1. A música adventista precisa se tornar um resultado de mais oração, missão e integração e de menos discussão.

É comum em encontros, apresentações musicais, comissões, ou mesmo em conversas sobre música acontecerem sérias discussões entre defensores de estilos diferentes de música. São os chamados conservadores e liberais em ação.

Em muitos casos ainda não aprendemos que discussão e confronto nunca vão resolver a questão, por mais razão que alguém tenha.

Precisamos ter sempre em mente que somos uma igreja e temos um Deus. Nossas atitudes precisam refletir essa realidade. Há uma direção maior, justa e sobrenatural. Se alguma música ou músico não são como acreditamos que deveriam ser, precisamos demonstrar que temos o amor de Deus em nossa vida e ele se manifesta no trato com as pessoas. Vamos conversar sempre como irmãos, pessoas que se amam e se respeitam. Essa é a verdadeira atitude cristã.

Se a mudança que esperamos não acontece, é tempo de orar. O que a discussão não faz a oração é capaz de fazer. Se orássemos mais como líderes, músicos e membros, pela música e pelos músicos, veríamos muito mais milagres, harmonia e poder nesta área.

2. É preciso ter mais cuidado ao tratar, tocar e usar um instrumento tão poderoso como a música.

Ellen White é muito clara quando apresenta esse poder. No livro Educação, pág. 166 e 167 ela descreve uma lista do que a música é capaz:

  • Fixar palavras na memória;
  • Subjugar as naturezas rudes e incultas;
  • Suscitar pensamentos;
  • Despertar simpatia;
  • Promover a harmonia de ação;
  • Excluir a tristeza e os maus pensamentos;
  • Impressionar o coração com as verdades espirituais;
  • Diminuir o poder da tentação.

Esta lista pode, inclusive, ser ampliada por descobertas mais recentes sobre o poder da música. Ela também é capaz de:

  • Provocar Lembranças;
  • Levar a decisão;
  • Expulsar Satanás;
  • Ajudar na recuperação da saúde;
  • Desenvolver ou retardar a inteligência;
  • Influenciar no apetite.

Deus capacitou cada músico a entrar neste universo de poder. É preciso, entretanto, ter cuidado e habilidade. O grande desafio é:

  • Não produzir apenas aquilo que os sentimentos e a criatividade mandam;
  • Não produzir apenas aquilo que é a tendência do momento;
  • Não produzir apenas aquilo que é ditado pelo gosto pessoal;
  • Não produzir apenas aquilo que vende;
  • Não produzir apenas aquilo que entretém;
  • Usar o poder da música para transmitir mensagens espirituais consistentes;
  • Usar o poder da música para engrandecer a Deus;
  • Usar o poder da música para tocar corações.

Enfim, use o poder da música para salvar.

3. É preciso fortalecer a visão de um ministério de música Adventista.

Essa visão passa por alguns pontos:

a. Maior unidade entre músicos e pastores

Todos são ministros, apesar dos formatos de ministério serem diferentes. Os dois têm o mesmo objetivo – a salvação.

É muito triste ouvir gente falando por ai: “Pastores não podem falar de música porque esta não é a área deles”. Ou mesmo: “Os músicos são um risco ou um problema constante com suas produções”.

Esta separação não apenas enfraquece os dois, como limita extremamente o cumprimento da missão da igreja.

Aqueles que falam dos Pastores precisam melhorar sua visão. Realmente a maioria deles não são músicos e não entendem tecnicamente de música, apesar de haver um bom grupo deles que também tem preparo na área.

Por outro lado, eles entendem de Bíblia e devem ser porta-vozes da vontade de Deus.

Não podemos esquecer que Moisés não foi médico nem advogado, mesmo dentro da realidade de sua época, mas escreveu a base das leis civis e sanitárias de uma nação. Ellen White não era educadora, mas escreveu sólidas e respeitadas orientações nesta área e em várias outras.

As orientações de Deus estão acima da formação técnica. Afinal, Ele é o criador de todas as coisas.

Este preconceito deveria desaparecer pelo bem do ministério da música. Já aqueles que falam dos músicos, também precisam melhorar sua visão. Os músicos não são um risco, muito menos um problema, mas são colaboradores do ministério. Afinal, receberam um dom extremamente útil, fundamental e importante e que foi dado diretamente pelo Espírito Santo.

É aos músicos que a igreja recorre, sempre que precisa de músicas para seus eventos, CDs, hinários, etc.

São os músicos que, pelo poder de Deus, tem composto hinos que vem gravando mensagens espirituais e tocando corações por anos e por gerações.

Precisamos fortalecer a unidade entre os ministérios da igreja, especialmente o da Música e o pastoral. Os dois têm uma grande influência, um grande poder e uma grande missão.

b. Fortalecimento do uso da música no louvor congregacional

Precisamos dar à música um lugar especial em nossos cultos de adoração. Ela não pode ser usada para preencher espaços vazios, ou ocupar a congregação enquanto não começa algum programa.

Precisamos mudar o conceito de música mecânica ou automática, usada simplesmente para o cumprimento de um processo litúrgico.

É preciso conduzir qualquer momento de louvor envolvendo o adorador e fazendo com que ele seja profundamente influenciado pelas palavras e acordes daquilo que está sendo cantado, tocado ou apresentado.

Isso é utilizar a música como um ministério de adoração.

c. Uso da musica para o cumprimento da missão da igreja.

A música é uma das mais poderosas ferramentas para tocar corações. Ela precisa ser usada para alcançar aqueles que ainda não se entregaram.

Para isso não basta cantar ou tocar. É preciso ir mais além, colocar o coração em cada apresentação, não perder a chance de apelar a qualquer público ouvinte e desenvolver projetos para conquistar novas pessoas para Jesus. A música precisa se tornar, também, um ministério de evangelização.

d. Fortalecimento da vida espiritual de cada músico.

Ninguém dá aquilo que não tem. Se um músico quer compor o melhor acorde, escolher o melhor repertório, desenvolver os melhores conceitos, ter uma vida pessoal pura, que autentique sua música e, como resultado, tocar corações, é preciso se alimentar das coisas de Deus. Gastar tempo com a Bíblia e a oração. Não ter tempo para Deus é viver perdendo tempo.

Quem produz música para Deus, mas não tem uma relação com Ele, pode produzir belas peças de arte, mas não toca corações. Não tem um ministério.

Mais sério ainda é o caso de um músico que bebe de fonte impura e quer oferecer água pura. Vive ligado no que é popular, mas quer oferecer o que é espiritual. É preciso beber em fonte pura para oferecer água pura.

e. Produção e uso de músicas que edificam e tocam o coração das pessoas.

Sem dúvida, existe música para todo o tipo de momento e lugar. Há músicas que podem ser úteis em uma situação acabam sendo impróprias em outra.

O músico Adventista, porém, precisa ter bem claro que não importando o lugar ou o momento temos um compromisso com um ministério de crescimento espiritual, conversão e salvação.

Não temos tempo a perder. Queremos chegar ao céu, e nada pode nos desviar dessa rota.

  • Precisamos diminuir a visão comercial e aumentar a visão espiritual;
  • Precisamos diminuir a visão de entretenimento e aumentar a visão de adoração;
  • Precisamos diminuir o conceito de show e aumentar o conceito de culto;
  • Precisamos diminuir a visão de um artista e aumentar a visão de um ministro;
  • Precisamos diminuir até mesmo aquilo que agrada e aumentar aquilo que edifica.

Música é arte, mas como músicos cristãos, precisamos reafirmar a idéia de que a arte está a serviço da mensagem. A música Adventista é um veículo de comunicação da mensagem da Bíblia para esse tempo. Isso é ministério de música Adventista.

Um Chamado de Deus

Deus está chamando você para um Ministério de Música. Este chamado é para:

  • Os músicos profissionais Adventistas;
  • Os compositores;
  • Os produtores musicais;
  • Os cantores e instrumentistas;
  • Os maestros e líderes de grupos musicais;
  • Aqueles que não são músicos, mas dirigem o departamento de música das igrejas.

Este convite vem dos dias de Davi. Depois de fortalecer o reino e conquistar Jerusalém para ser sua capital, Ele decidiu trazer a Arca da aliança para a cidade. Preparou uma tenda especial, reuniu o povo e estabeleceu um local de adoração.

Em I Crônicas 15 ele convocou os levitas e organizou todo o funcionamento do sistema de adoração, definindo exatamente o que cada um deles deveria tocar. Ao fazer isso deixou clara a importância dos músicos dentro do ministério e da adoração.

Chegou o momento de buscar a Arca e colocá-la no lugar preparado. No capítulo 15, verso 27 a Bíblia apresenta aqueles que tiveram destaque neste ritual: Davi, os levitas, os músicos, e Quenaías, chefe dos músicos. Este momento foi tão importante que até as roupas daqueles que participaram está descrita.

No capítulo 16:4-6 a Bíblia apresenta Davi nomeando os levitas para estarem constantemente ministrando o louvor. Mais uma vez registra o nome e a função de cada um.

No momento da chegada da arca, Davi encarregou, pela primeira vez, Asafe e sua família da coordenação do louvor. A partir daí, eles foram destacados para cumprirem este ministério regularmente.

Leia este relato na Bíblia. Quando são apresentadas as equipes de trabalho do templo, a primeira é a dos ministros da música. Fica clara a importância do ministério da música dentro do templo, de forma organizada, definida e bem planejada.

A história da Bíblia mostra que os músicos têm um papel fundamental no ministério de adoração a Deus. A atuação dos músicos e a adoração deveriam estar diretamente ligadas à intercessão. O que ocorria durante aqueles momentos não era um show nem um momento de entretenimento musical. As pessoas chamadas por Deus exerciam literalmente um ministério. Elas tinham plena consciência da importância do papel que exerciam e o quanto à eficiência da adoração dependia do correto desempenho das suas funções.

O ministério da música, que atua diretamente na presença de Deus, que abre as portas do céu e traz o seu ambiente até a terra, tem um lugar especial nos planos de Deus. Precisamos de menos músicas que falem de Deus e de mais músicas que tragam a presença de Deus e sejam Sua voz. Elas podem ser para jovens ou para a igreja, para quartetos, solos, corais, bandas ou orquestras. Enfim, em qualquer grupo ou situação a prioridade precisa ser trazer o céu mais perto da terra.

Hoje precisamos resgatar mais desta visão de ministério. Precisamos focar mais na música que toca corações. Precisamos ir além da busca por um padrão de música. Nossa prioridade deve ser a visão e a estruturação de um ministério de música Adventista.

Há muitos músicos já focados nisso, ou dando uma boa colaboração para este ministério. A igreja tem uma grande gratidão a eles pelo trabalho que tem feito. E quanto mais nos afinarmos com a vontade de Deus, maiores serão as portas que vão se abrir diante de nós.

Para todos aqueles que já entenderam ou ainda precisam entender o seu papel como ministros, o primeiro salmo, de Davi, apresentado no novo lugar de adoração, faz dois desafios.

O primeiro está em I Crônicas 16:9 (NVI): “Cantem para Ele”. Este desafio não é apenas para os cantores, mas para todos os envolvidos com a música da igreja. Nossa música precisa ser produzida para Deus, e para a Sua glória.

Queridos músicos:

  • Permitam que Ele seja o centro de tudo o que vão fazer;
  • Desenvolvam um ministério de adoração e salvação;
  • Exaltem sempre a Deus, a imagem de Deus e o nome de Deus.

O segundo desafio, uma extensão do primeiro, está em I Crônicas 16:23 (NVI), quando Davi repete: “Cantem ao Senhor”, mas continua dizendo: “proclamem a Sua salvação dia após dia”.

  • Usem a arte a serviço da mensagem, e nunca permitam que a arte seja mais forte ou atrativa que a mensagem;
  • Usem a linguagem da música, que é tão forte, em sintonia e apoio à mensagem que ela precisa transmitir;
  • Toquem, cantem ou produzam aquilo que vai conquistar corações para Jesus;
  • Usem a música para cumprir a missão da igreja, e conquistar pessoas para Jesus.

Deus chamou cada músico para ser o Seu porta-voz; Para ocupar um lugar importantíssimo em sua causa; Para utilizar uma de Suas ferramentas mais poderosas; Para ajudar a abreviar a volta de Cristo.

Há um desafio para você que está envolvido com a música Adventista: Transforme seu talento em um chamado, e transforme seu chamado em um ministério. Cante, toque, reja, ensine, produza, sempre para Ele, para proclamar a Sua salvação. Isso é ministério.

Você, músico cristão, que já tem um compromisso com Deus, gostaria de confirmar seu propósito de utilizar a música como um ministério?

Você que ainda não tem desenvolvido essa missão gostaria de aceitar o desafio de dar um novo rumo ao seu envolvimento musical, construindo um ministério de salvação?

Precisamos tornar reais as palavras que tantas vezes cantamos juntos (HA No. 10):

“Louvemos o Rei, Glorioso Senhor. Oh vamos cantar o Seu infindo amor”. “Falemos de Deus, da graça sem par...”. “Cantemos do seu cuidado por nós...”.

Deus está esperando o seu compromisso para que possa transformar seu talento em um poderoso Ministério.

Pr. Erton Kohler

fonte:http://musicaeadoracao.com.br/ministerio/um_ministerio.htm

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dez Erros da Doutrina Espírita

1º-. Erro : Usar a Bíblia só segundo pareça conveniente, incoerentemente segmentando seu texto, usando e abusando de textos, sentenças e mesmo palavras isoladas, sem levar em conta O TEOR GLOBAL de seu ensino, mesmo desqualificando- a como um livro indigno de confiança, quando não pareça conveniente, encontrando "contradições gritantes" em seu texto, o que torna o seu emprego pelos próprios espíritas injustificável, já que é um livro que não serve para defender doutrinas (a não ser as espíritas, em segmentos seletos).
2º-. Erro: Ter uma visão distorcida da Divindade, negando que tenhamos um "Deus pessoal" e deixando de entender que Deus é não só AMOR, como JUSTIÇA. Esse tipo de Deus "Saci Pererê" do espiritismo (que se apóia só sobre uma "perna"--do amor), com a imagem do Deus bíblico condenada por espíritas como injusto por causa de relatos do Velho Testamento que não conseguem entender à luz de sua contextuação cultural, histórica, e dentro do TEOR GLOBAL do ensino bíblico, impede-os de realmente entender que na cruz houve o encontro de AMOR e JUSTIÇA (Salmo 85:10).

3º-. Erro: A noção de que Cristo veio trazer uma nova e revolucionária legislação, eliminando os 10 Mandamentos como normativos aos cristãos e trocando-os pela "lei áurea" de "amor a Deus" e "amor ao próximo", quando em tal "lei áurea" Ele apenas repete o que Moisés já havia dito em Lev. 19:18 e Deu. 6:5, sintetizando a lei divina. Sempre, em todos os tempos, a lei de Deus teve como princípio subjacente o amor--a Deus e aos semelhantes, pelo que Cristo não apresentou nenhuma "novidade cristã" como pensam os espíritas e outros mais.

4º-. Erro: A negação do castigo final dos pecadores, e da própria existência de Satanás e demônios a seu serviço, o que torna a Jesus um mentiroso, pois Ele deu testemunho claro da existência de tal ser ao dizer: "Eu via Satanás, como raio, cair do céu" (Luc. 10:18). A negação do castigo final é fruto da tese de salvação universal, uma noção que não inspira ninguém a crescer espiritualmente, já que sempre se pode deixar para depois o devido preparo e progresso ético, moral, espiritual, já que no final todos terão o mesmo destino, mais cedo ou mais tarde. Jesus não disse para ninguém ser cristão "mais ou menos" e sim desafiou a todos: "Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" (Mat. 5:48).

5º-. Erro: A idéia de salvação dever-se às obras humanas, uma impossibilidade que contraria o TEOR GLOBAL do ensino bíblico, sobretudo diante da exposição clara, didática, insofismável de Paulo [o "codificador dos evangelhos"] quanto ao papel da graça de Deus como única fonte de salvação, sendo as obras mera demonstração da genuinidade da fé salvadora. Qualquer noção de que obras humanas, imperfeitas como sempre serão, "contem pontos" para a salvação é uma afronta ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. É o mesmo que dizer-Lhe que o Seu supremo sacrifício expiatório foi incompleto, daí precisamos acrescentar algo de nossa própria experiência à experiência Dele, num impossível paralelo do humano e imperfeito com o divino e absolutamente perfeito.

6º-. Erro: A noção típica de todos os povos pagãos, do presente e do passado, de que o homem é um ser dualístico, formado por um corpo material e uma alma imortal, que prossegue viva e consciente na morte, quando o ensino bíblico é de que Deus criou o homem para viver com um ser físico, num paraíso físico, e que por conseqüência do pecado passou a experimentar a morte. A única forma de restaurar a vida é pela RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, que representa a vitória sobre a morte e a sepultura, como diz Paulo em 1 Cor. 15:54, 55. Entre a morte e a ressurreição nada existe, pois os que morrem, como no sono, nada sabem do que se passa, não têm conhecimento de coisa alguma e adentram o mundo do silêncio (Ecl. 9:5, 6, 10; Sal. 6:5).

7º-. Erro: A noção de reencarnação, negando o claro ensino bíblico de que só mediante a ressurreição dos mortos, bem detalhadamente descrita em várias passagens, como Ezequiel 37, 1 Coríntios 15, 1 Tessal. 4:13-16, é que alcançaremos a vida eterna, que é apresentada na Bíblia como um dom de Deus aos que se habilitarem a para sempre habitar nos lugares que Cristo prometeu preparar para os Seus fiéis, e que iriam ser ocupados quando Ele retornasse para vir buscar os Seus (ver Rom. 2:7; 2a. Tim. 1:10 e João 14:1-3).

8º-. Erro: A negação da volta de Cristo em glória e majestade, embora citem textos como Mateus 16:27 que fala claramente dessa volta, e muitos outros claros versos das Escrituras. E Sua volta é a única saída para tirar o homem do "aperreio" em que se acha, em decadência moral e espiritual clara e evidente, e não o progresso rumo a um róseo futuro, como indicado pelo espiritismo.

9º-. Erro: A própria idéia de que graças às contínuas reencarnações a humanidade só tem melhorado e só haverá de melhorar mais e mais no futuro, quando isso não só está inteiramente fora da realidade, com negam as profecias bíblicas, proferidas pelo próprio Cristo, que fala que os tempos que antecederiam Sua volta literal e visível seriam uma repetição da maldade de Sodoma e Gomorra, ou dos dias anteriores ao dilúvio. Isso é confirmado por Paulo, Pedro e outros autores bíblicos.

10º-. Erro: A possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, sendo que a proibição divina é clara a respeito, tanto em Deut. 18:9-11 como séculos depois confirmada em Isa. 8:19, 20. Sendo que não há uma "alma imortal" que tenha consciência após a morte do corpo, e permanecerá como num sono inconsciente até a ressurreição, qualquer suposta comunicação entre vivos e mortos é claramente suspeita, e proibida por Deus que quis proteger o Seu povo de terríveis enganos satânicos nessa linha. Enfim, creio que por ora já temos destacado esses claros enganos da doutrina espírita. Mas certamente haverá outros mais que poderemos mais adiante comentar.


Prof. Azenilto G. BritoMinistério Sola ScripturaBessemer, Ala., EUA

O que é e onde é o inferno?

Um alunou entrou em sua escola atirando, e vários dos seus colegas de classe foram mortos. Um homem ressentido por ter sido despedido de seu trabalho entrou atirando no local em que trabalhava e matou seu chefe. Uma mãe empurrou seu carro para dentro de um lago com seus dois filhos pequenos dentro, e os afogou.
Em pelo menos dois continentes, milhares de pessoas têm sido mortas em virtude de guerras motivadas pela limpeza étnica. Séculos de dominação da parte de dois ou mais grupos étnicos são as razões para tais atrocidades. Homens, mulheres, crianças e até mesmo bebês têm sido mortos, mutilados, espancados e violentados.
Punir esses bárbaros crimes com a pena de morte, mesmo para os assassinos a sangue frio, é um ato condenado por muitos. Os grupos contrários à pena de morte protestam em voz alta, chamando isso de um "ritual pagão" e desumano. Eles perguntam: Será que esses assassinos estão além da redenção?
Qual é a maneira mais humana de executar os criminosos condenados? A cadeira elétrica? Alguns pensam que talvez seja uma droga letal que cause o mínimo de dor. Outros defendem que a vida se encerraria mais rapidamente pelo enforcamento.
Mas, em todos esses acalorados debates sobre a sentença de morte, há uma opção que não é considerada por ninguém. Ninguém sugere que os assassinos a sangue frio, que cruelmente acabaram com a vida de outra pessoa, paguem com a agonia física de ser torturado até a morte. Ninguém, por exemplo, sugeriu até hoje que esses assassinos queimem até morrer.
Por incrível que pareça, muitos cristãos sinceros assumem que nosso Pai celestial fará algo muito pior que isso. Eles alegam que os ímpios devem ser torturados a fim de pagar por seus pecados. E que melhor maneira de Deus fazer isso do que colocá-los num lugar de tormento eterno?
Mas, o que realmente acontecerá com os ímpios? Como o destino deles pode ser compatível com o amor e a justiça de Deus? Vamos procurar as respostas bíblicas para essas perguntas.
1. O ÚLTIMO SOFRIMENTO DE JESUS
Por 6.000 anos Deus tem amavelmente chamado homens e mulheres.
"Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam!" Ezequiel 11:33 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
A cruz revelou o quanto Deus deseja resgatar a humanidade caída. Quando Jesus clamou na cruz: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo", Ele expôs a dor do Seu coração (Lucas 23:34). Pouco depois Jesus entregou Sua vida e, alguns crêem, morreu de um coração quebrantado (João 19:30, 34).
Mas, mesmo com essa poderosa demonstração de amor divino, muitos indivíduos ainda não se voltam para Jesus. Enquanto o pecado dominar este mundo, ele continuará a multiplicar a miséria humana. Por isso o pecado deve ser destruído. Qual é o plano de Deus para acabar com o pecado?
"O dia do Senhor, porém, virá... Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e A TERRA, E TUDO O QUE NELA HÁ, SERÁ QUEIMADA". II Pedro 3:10, nota da margem.
Deus deve finalmente limpar o universo do mal e colocar um ponto final no pecado. Aqueles que persistirem em se apegar ao pecado serão finalmente destruídos pelo fogo que está preparado para o Diabo, seus anjos e o pecado de nosso mundo. Que sofrimento para o coração de Jesus ao ver o fogo consumindo aqueles pelos quais Ele morreu para salvar.
2. ONDE E QUANDO VAI QUEIMAR O INFERNO?
Ao contrário de algumas concepções populares, Deus não tem um local onde há um grande fogo queimando, chamado de "inferno", aonde os pecadores vão quando morrem. O inferno acontece quando essa terra for transformada num lago de fogo. Deus espera para efetuar a sentença sobre os ímpios até o julgamento final ao final dos mil anos (Apocalipse 20:9-15).
"Os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios". II Pedro 3:7
Deus nunca planejou que qualquer ser humano acabasse sua vida no fogo do inferno. Contudo, quando as pessoas se recusam a abandonar Satanás e se apegam aos seus pecados, eles finalmente precisam receber as conseqüências de suas escolhas.
"Então Ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, PREPARADO PARA O DIABO E SEUS ANJOS'". Mateus 25:41
De acordo com Jesus, quando será o inferno?
"Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá NO FIM DESTA ERA [FIM DOS TEMPOS, Nova Tradução na Linguagem de Hoje]. O Filho do Homem enviará os Seus ANJOS, e eles TIRARÃO do Seu Reino TODO O QUE FAZ TROPEÇAR E TODOS OS QUE PRATICAM O MAL. ELES OS LANÇARÃO NA FORNALHA ARDENTE, onde haverá choro e ranger de dentes". Mateus 13:40-42
O joio, os que fazem o mal, não serão queimados até o fim do mundo. Antes que essa sentença seja levada a cabo, todo o universo deve ter certeza de que Deus foi justo em todas as maneiras de lidar com o cada ser humano. Como foi detalhado na Lição 22, no grande conflito que há entre Cristo e Satanás, Satanás tem tentado provar para o universo que o seu modo de viver, o pecado, é melhor; Jesus tem demonstrado que a vida de obediência é a chave para ter uma vida mais satisfatória.
Ao final dos mil anos, essa demonstração culminará no julgamento de Satanás, de seus anjos, e dos ímpios. Depois que os livros de registro forem abertos, e for revelada cada parte que cada pessoa desempenhou nesse grande drama, Deus lançará Satanás, a morte, e o túmulo, juntamente com todos cujos nomes "não foram encontrados no livro da vida... no lago de fogo" (Apocalipse 20:14, 15). De acordo com o próximo verso, Apocalipse 21:1, depois que Deus purificar a terra do pecado, com fogo, Ele criará "novos céus e uma nova terra".
3. POR QUANTO TEMPO QUEIMARÁ O INFERNO?
Muitos crentes aceitam a idéia de que o fogo do inferno durará para sempre, existindo assim um tormento eterno. Vejamos cuidadosamente os textos nos quais Deus descreve o tratamento do pecado e dos pecadores.
"Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles SOFRERÃO A PENA DE DESTRUIÇÃO ETERNA, a separação da presença do Senhor e da majestade de Seu poder". II Tessalonicenses 1:8
Note que "destruição eterna" não é a mesma coisa que "tormento eterno". Significa simplesmente que será uma destruição de conseqüências eternas. O efeito é a morte eterna. Pedro falou do dia do julgamento e da "destruição dos ímpios" (II Pedro 3:7).
De acordo com Jesus, tanto a "alma quanto o corpo" são destruídas no inferno (Mateus 10:28).
Em Seu Sermão da Montanha, Jesus falou da porta estreita "que leva à vida", e a porta larga "que leva à destruição" (Mateus 7:13, 14). Em João 3:16, Jesus explica que Deus "deu Seu Filho Unigênito" para que todo o que crê não "pereça, mas tenha a vida eterna". Jesus contrasta os dois resultados: a morte eterna ou a morte - não ficar queimando para sempre. Devemos concluir que o inferno definitivamente tem um término; ele resulta em morte e destruição dos ímpios.
Claras afirmações por toda a Bíblia nos dizem que os ímpios serão destruídos. "A descendência dos ímpios será eliminada" (Salmo 37:28); eles "serão destruídos" (II Pedro 2:12); "desvanecerão como a fumaça" (Salmo 37:20). O fogo reduzir-lhes-á a cinzas (Malaquias 4:1-3). "O salário do pecado é a morte", não vida eterna no lago de fogo; "o dom gratuito de Deus é a vida eterna" (Romanos 6:23).
O propósito da punição final do fogo do inferno é para eliminar o pecado do universo, não para preservar o pecado para sempre. É extremamente difícil imaginar que o mesmo Cristo que chorou por causa do destino da teimosia de Jerusalém e que perdoou aqueles que O mataram, seria capaz de passar a eternidade inteira observando a agonia dos perdidos.
O inferno tem um final. Ao final dos mil anos, Deus fará chover fogo do céu para eliminar o Diabo, seus anjos, e os ímpios que persistirem em se apegar a seus pecados. "Fogo" desce "do céu" e os devora (Apocalipse 20:9).
De acordo com Jesus, esse fogo "nunca se apaga". Ou seja, nenhum corpo de bombeiros será capaz de apagá-lo, até que tudo tenha sido destruído e purificado.
Deus promete que, depois desse fogo purificador, Ele irá criar "uma nova terra", na qual "as aflições passadas serão esquecidas"; e "nunca mais se ouvirão nela voz de pranto e choro de tristeza". (Isaías 65:16-19).
Que dia será aquele! Toda a causa de sofrimento será extirpada. Deus apagará as marcas do pecado de cada coração, e nossa felicidade será completa.
4. "PARA SEMPRE" NAS ESCRITURAS
Em Mateus 25:41, Jesus fala do "fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos". Será que "eterno" aqui quer dizer para sempre? Judas 7 apresenta Sodoma e Gomorra, que "estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo". Obviamente, aquelas cidades não estão mais queimando. Mas o fogo FOI eterno no sentido que resultou na destruição permanente.
Em II Pedro 2:6, mais uma vez lemos sobre o fogo eterno. Mas essa passagem também aponta claramente que Deus "condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios". Os ímpios de Sodoma e Gomorra não permanecem em agonia; eles foram reduzidos a cinzas desde muito tempo atrás. E ainda assim, o fogo caiu sobre eles é "eterno" em suas conseqüências: destruição permanente. Eterno aqui significa castigo eterno, não castigar eternamente.
Apocalipse usa uma linguagem tão vívida e simbólica que algumas de suas passagens têm sido mal entendidas. Por exemplo, Apocalipse 14:11 ao falar dos perdidos, diz que "a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre". Isso parece um sofrimento sem fim. Mas, novamente, deixemos que a própria Escritura interprete a Escritura.
Êxodo 21:6, na versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição, fala de um servo que teria sua orelha furada como sinal de que serviria seu mestre "para sempre". Nesse caso, "para sempre" seria enquanto durasse a vida do servo. Jonas, que passou apenas três dias e três noites no estômago de um grande peixe (Mateus 12:40), relata que ele esteve ali "para sempre" (Jonas 2:6). Sem dúvida, três dias numa densa escuridão pode ter parecido uma eternidade.
Por isso, devemos ser cuidadosos em entender como e quando a Escritura usa linguagem poética e simbólica. O fogo que sobe para sempre do lago de fogo é uma maneira vívida de expressar destruição eterna. Apocalipse 21:8 nos fala mais claramente que o lago e o mar de fogo "é a segunda morte". O inferno tem um ponto final. Os ímpios serão consumidos; serão destruídos.
5. POR QUE É NECESSÁRIO HAVER UM INFERNO?
No princípio, Deus criou um mundo perfeito. Mas o pecado apareceu e trouxe muitos desastres, decadência e morte. Se você ao voltar para casa certa tarde a encontrasse toda saqueada e destruída, você a deixaria assim para sempre? Claro que não. Você varreria a poeira e a sujeira, limparia o lugar de cima a baixo, e jogaria fora todos os móveis arruinados e que não dessem mais para ser consertados. Deus fará a mesma coisa. Ele dará fim aos destroços e poluição causados pelo pecado de uma vez por todas, criando uma nova terra no lugar da antiga. O propósito de Deus para fazer esse mundo purificado pelo fogo é preparar tudo para que haja um mundo perfeito no qual os salvos viverão.
Mas Deus enfrenta um sério problema, pois o pecado não apenas destroçou nosso mundo físico, ele também infetou as pessoas. O pecado danificou nosso relacionamento com Ele e uns com os outros. A humanidade continua a sofrer com os abusos de crianças, o terrorismo, a pornografia, e milhares de outras doenças da alma. Deus algum dia precisará destruir o pecado, pois o pecado está destruindo as pessoas. O dilema de Deus é: como eliminar o vírus mortal do pecado do mundo e ainda assim não destruir todas as pessoas infectadas por ele? Sua solução foi levar o vírus em Seu próprio corpo. Ele permitiu que o câncer do pecado O destruísse na cruz. Como resultado:
"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA". I João 1:9.
Deus oferece a solução para o problema do pecado de graça para todos. Mas o fato triste é que alguns insistem em se apegar à doença do pecado. Deus não forçará as pessoas a escolherem o caminho da vida que Ele oferece. Aqueles que rejeitam a solução que Ele oferece serão finalmente consumidos por esse mal. O motivo real do inferno é esse:
"Pois Eu os chamei, e vocês nem responderam; falei, e não me deram ouvidos". Isaías 65:12
Afastados de Jesus por suas próprias escolhas, os ímpios descobrirão que a única alternativa que lhes resta é a morte eterna.
6. QUAL SERÁ O CUSTO DE PERDER-SE?
Apesar das Escrituras não nos ensinarem que o fogo do inferno resulta num sofrimento sem fim, ela nos dá um vislumbre da terrível experiência que será estar perdido para sempre. Os ímpios irão perder a vida eterna. Que desespero será perceber que a alegria da vida eterna com Deus escorreu por entre os seus dedos; que nunca jamais experimentarão a alegria dos perfeitos relacionamentos de amor por toda a eternidade.
Quando Cristo foi crucificado na cruz e tinha os pecados do mundo separando Ele do Pai, Ele deve ter sentido a agonia da perdição eterna. Quando os ímpios olharem para a nulidade das trevas à sua frente, perceberão que só lhes restará a destruição eterna. Eles devem morrer sem esperanças de uma segunda ressurreição. Ao mesmo tempo, eles verão como expulsaram Cristo cada vez mais de sua vida, sempre que Ele tentava se aproximar com sussurros de amor. Ao final, eles cairão de joelhos e reconhecerão a justiça de Deus e o Seu amor (Filipenses 2:10, 11).
Não é de admirar que os escritores bíblicos nos alertassem com urgência para que ponderássemos sobre o peso das nossas escolhas e as reivindicações de Cristo.
"Insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois Ele diz: 'Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação'". II Coríntios 6:1, 2
Não posso imaginar outra tragédia pior do que alguém desperdiçar o sacrifício incalculável de Jesus para escolher perder-se. As alternativas que temos diante de nós são bastante claras: destruição eterna: ser excluído eternamente da presença de Deus, ou uma amizade eterna com Cristo que supre nossos anseios mais profundos. Qual será a sua escolha? Por que não descobrir o destino que Deus tem para você agora mesmo?
Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio BroadcastLos Angeles, California, U.S.A.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Parábola do Senador

Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre.
A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.
-"Bem-vindo ao Paraíso!"; diz São Pedro
-"Antes que você entre, há um probleminha.
Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.
-"Não vejo problema, é só me deixar entrar", diz o antigo senador.
-"Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o
seguinte:
Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.
-"Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador.
-"Desculpe, mas temos as nossas regras. "
Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.
A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.
Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado.
Todos muito felizes em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo.
Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas.
Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.
Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.
Ele sobe, sobe, sobe e porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele.
Agora é a vez de visitar o Paraíso.
Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.
Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.
-" E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna."
Ele pensa um minuto e responde:
-"Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno."
Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.
A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.
Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.
O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.
-" Não estou entendendo", - gagueja o senador - "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!"
O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:
Ontem estávamos em campanha.
Agora, já conseguimos o seu voto...
Nota:Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência...