sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O fim do Mundo pode acontecer na Sexta-Feira, 13 de Abril de 2029

… ou uns anos mais tarde!

2004mn4_20041226_birtwhistle.jpg

O Asteróide 2004 MN 4 Apophis está no
centro da imagem, entre os dois
traços indicadores. Mal se vê.

Não sou dos que acreditam nas ‘profecias’ como as que diziam que o Mundo ia acabar em 2000, depois em 2006, agora em 2012…

O título deste post aponta para a possibilidade real (1 em 60) de sermos atingidos por um asteroide de 320 metros naquele dia.

Os cálculos feitos até à data apontam que este asteróide - designado 2004 MN4 Apophis - poderá passar a poucos milhares de quilometros da Terra, abaixo mesmo da órbita da maioria dos satélites artificiais. Tão próximo que pode mesmo alterar as órbitas de alguns satéites, se não colidir com nenhum!

Por passar tão perto da Terra, a órbita de Apophis será inevitávelmente alterada, podendo voltar à Terra com uma trajectória que neste momento é impossível de prever. Não se pode excluir a hipótese de um impacto alguns anos mais tarde, ou de uma série de vôos rasantes seguida de um impacto.

bend_strip.gif

É de tal forma imprevisível a trajectória que o asteróide vai seguir a seguir à sua passagem pela Terra que é inclusivamente possível que, a acontecer um regresso, este ocorra com o asteroide a aproximar-se da Terra vindo da direcção do Sol, sendo assim quase completamente impossível de detectar!

O fim do Mundo, da pior forma possível…

deep-impact.jpgNote-se que se este asteróide caír em Espanha, toda a área da Península Ibérica seria devastada! Se caír no Oceano Atlântico, causará um tsunami com ondas que poderão dar a volta ao planeta.

Caia onde caír, terá pesadíssimas consequências ecológicas, económicas, políticas e sociais para todo o planeta!

A NASA está a começar a estudar formas de alterar a trajectória do asteróide, mas qualquer operação deste tipo necessita de um largo período de tempo para planeamento e execução. Além do que nunca nada como isto foi alguma vez tentado, e provávelmente os recursos tecnológicos necessários ainda estão por criar!

Temos 22 anos. O Homem foi à Lua em 8. Mas eram outros tempos. Será que estaremos à altura?

fonte: http://miguellopes.wordpress.com

Nota: A terra não será destruiída por asteróides ou coisa parecida, mas a Bíblia diz:

AMADOS, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero; Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador. Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. (II Pedro 3:1-13).

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Papa reivindica o domingo como "dia do Senhor"

Ontem, Bento XVI reivindicou o domingo como o “dia do Senhor”, e denunciou que este dia se transformou em “fim de semana” na sociedade ocidental, e disse que, embora o tempo livre seja necessário, “se não tiver um centro, que é o encontro com Deus, acaba sendo um tempo perdido”. Bento XVI fez essa declaração na homilia da missa celebrada na Catedral de São Estevão, em Viena. Milhares de pessoas – cerca de 15 mil, segundo a polícia – participaram da cerimônia, a maioria da praça e das ruas adjacentes, sob uma incessante chuva.


O pontífice começou a homilia lembrando a frase dos primeiros cristãos: “sine dominicano non possumus” (“sem o dia do Senhor, não podemos viver”). Bento XVI afirmou que as palavras continuam em vigor, já que o homem precisa de um “centro, uma ordem interna e uma relação com Aquele que sustenta nossa vida”.

Segundo o papa, sem isso a vida está vazia, pois o domingo não é só um dia de preceito para os cristãos, mas uma necessidade. Bento XVI, que durante sua estada na Áustria falou dos problemas que afetam a sociedade ocidental, acrescentou que a “vida desvairada” de hoje “não dá tranqüilidade” e pessoas acabam “perdida”. “Em nossa sociedade ocidental, o domingo se transformou em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente com a pressa com que se vive, é certamente uma coisa necessária”, disse. No entanto, “se esse tempo não tem um centro interior, do qual saia uma orientação, acaba por ser um tempo perdido, que não nos reforça nem nos muda”, acrescentou.

O papa disse que o domingo tem que ser um dia de gratidão e de alegria pela criação e que, na época atual, “na qual as intervenções do homem colocam o mundo em perigo”, é necessário mais do que nunca dar dimensão a esse dia da semana. Um dia antes dessas advertências sobre as intervenções do homem na natureza, Bento XVI tinha afirmado, no santuário de Mariazell, 150km a sudeste de Viena, que, se o homem não distinguir a verdade, a ciência pode destruir o mundo.

Fonte: Correio da Bahia

Está acontecendo o que está predito no livro O Grande Conflito: “Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal.”. GC, p 590

domingo, 16 de setembro de 2007

Graças a Deus e Não a Darwin - "Reações dos Leitores"

Caros Amigos

Uma semana depois da matéria publicada na revista veja, edição 2025 de 12 de Setembro de 2.007, com o título “Graças a Deus – e não a Darwin”, tivemos na edição 2026 as primeiras reações dos leitores. (leia abaixo)

Vimos também que a participação dos leitores enviando cartas e e-mails foi muito boa (394) e acredito que nas próximas semanas ainda teremos mais mensagens sendo enviadas à editora Abril. ( veja@abril.com.br )

As oito escolhidas (pelos editores da revista) foram extremamente positivas e indicam mais uma vez que Deus está no comando.

Graças a Deus pelas amplas oportunidades de tornar mais conhecida a sua escola, seus princípios e seu valores.

Que esta Divina obra continue a cumprir a sua missão e que cada um de nós se coloque nas suas mãos para servir.


Obrigado a todos. Orlando Mário Ritter

Escolas adventistas

Eu e minha esposa estamos muito satisfeitos com a educação que nossos filhos têm recebido por mais de uma década em escolas adventistas. Sobre a controvérsia entre criacionismo e evolucionismo, por se tratarem ambos somente de modelos teóricos explicativos, e não de fatos científicos comprovados, achamos que todas as escolas, e não só as adventistas, deveriam abordar as duas explicações ("Graças a Deus – e não a Darwin", 12 de setembro).
Almir Augusto de Oliveira São Paulo, SP


Fui menino de rua abandonado pela mãe, não tinha nenhuma estrutura familiar. Tive o maior prazer em estudar em escola adventista. Aprendi princípios valiosos para a minha formação. Muito mais que um desenvolvimento acadêmico, recebi uma formação que me fez cidadão útil e realizado. Aprendi a desenvolver as colunas do caráter para amar a vida. Parabéns pela linda reportagem.
Lauro Crescêncio
Apucarana, PR


Se a evolução realmente houvesse superado o criacionismo pela ciência por meio de evidências indiscutíveis, ela não seria ainda apenas uma teoria, e sim uma lei. Talvez haja certa prepotência de grande parte dos cientistas em colocá-la como uma verdade fundamental.
Bruno de Azevedo Lourenço
Wakefield, MA, EUA


É salutar que em nossos dias tenhamos a segurança de que nossos filhos estejam em ambientes educacionais que priorizem valores éticos, morais e cristãos, independentemente do credo religioso que professemos. O Brasil e o mundo nunca precisaram tanto de homens e mulheres que não se vendam, que permaneçam firmes, leais. Homens e mulheres fiéis a sólidos princípios, assim como a bússola o é ao pólo. Certamente colheremos os frutos de uma educação melhor e, conseqüentemente, de um país com oportunidades mais igualitárias.
Cláudia Marchesin
Pedagoga e especialista em educação infantil
Itabuna, BA


Como pai de dois alunos da educação adventista, sinto-me no compromisso de manifestar meu apreço pela matéria da revista VEJA. Acredito que todo pai que deseja a melhor educação para os filhos verá que não dar ênfase às teorias de Darwin não desmerece em nada o processo educacional com que a rede adventista tem trabalhado nos 110 anos de sua existência. A cada dia que chego em casa e converso com meus filhos, tenho a certeza da escolha acertada que fiz pela escola adventista. Vejo meninos responsáveis por seu uniforme e por suas tarefas, preocupados com o desempenho escolar, animados com a programação diversificada que a escola oferece e com o trabalho de seus professores. Vejo que essas pequenas coisas farão deles no futuro homens capazes de escolhas acertadas e profissionais responsáveis e proativos. Parabéns, VEJA; parabéns, educação adventista
Giovani Pacheco Costa
Curitiba, PR


Estudei a vida inteira no Colégio Adventista, que, embora tenha todo um enfoque religioso, em nenhum momento o impõe aos alunos. Em outras épocas (e colégios), a teoria criacionista seria imposta. O Colégio Adventista nos mostra suas convicções sem deixar de abordar o outro lado. Fora isso, a instituição se destaca pelo trato com os alunos e com os pais. Os funcionários nunca perdem a gentileza, a cordialidade. Estão sempre dispostos a ouvir quem os procura. E o exemplo deles serve para moldar o caráter das crianças deixadas sob sua guarda.
Danielle Gazapina
Florianópolis, SC


Eu e minha esposa estudamos em escolas adventistas. Ambos passamos no vestibular na primeira tentativa, sem cursinho, e nos formamos com louvor, sem atrasos. Nossa filha, estudante de escola adventista desde a infância, cursa engenharia na UFRJ, onde também passou na primeira tentativa, sem cursinho. Isso revela uma verdade explícita e outra implícita na reportagem de VEJA: primeiro, o ensino adventista é, de fato, de alta qualidade; segundo, os altos índices de aprovação de seus alunos em vestibulares comprovam que eles aprendem suficientemente as idéias evolucionistas.
Roberto de Oliveira Souza
Rio de Janeiro, RJ


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como constructos humanos de representação aproximada da realidade, que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte e que o ensino médio tem entre suas finalidades habilitar o educando a ser capaz de continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico. Fui professor de história num colégio adventista em Florianópolis e hoje sou editor na Casa Publicadora Brasileira (editora adventista), por isso posso garantir que tanto nas aulas quanto em nossos livros didáticos cumprimos o que recomenda a LDB, uma vez que estimulamos o pensamento crítico dos alunos ao apresentar-lhes os dois modelos das origens e permitir que façam comparações e identifiquem as insuficiências epistêmicas do darwinismo.
Michelson Borges
Jornalista e editor na Casa Publicadora Brasileira

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Reportagem da Revista Veja sobre a Escola Adventista

Caros Amigos
Depois de muito vai e vem, finalmente saiu a matéria da revista Veja na edição 2025 de 12 de Setembro de 2.007.
Mesmo tendo sido dito e confirmado, o editor mudou algumas frases e teceu comentários pessoais sobre a nossa postura educacional.
A frase, "Para nós, encarar a educação como negócio não é sacrilégio. Estamos, afinal, no século XXI” a mim atribuída, não foi dita em momento algum da entrevista e muito menos reflete o nosso pensamento.
Quanto ao Criacionismo, já era esperado o tipo de comentário feito e o título do artigo, mesmo sendo uma ironia do autor, reflete verdadeiramente que o nosso grande Deus está no comando de tudo.
Sentimos também que fomos “usados” para atacar a rede Católica de Escolas (em momento algum da entrevista, foi mostrada a tentativa de exibir superioridade em qualquer assunto).
No mais, este artigo representa uma alavanca para o desenvolvimento e visibilidade da Educação Adventista no Brasil.
Quem dera tivéssemos em todas as nossas escolas e colégios o que foi retratado neste artigo.
Vamos orar para que Deus use e transforme em bênçãos, esta que podemos considerar como sendo a maior promoção na mídia jamais feita em prol da Educação Adventista no Brasil em todos os 111 anos de existência.
Atenciosamente.
Orlando Mário Ritter
Educação – União Central Brasileira da IASD





O ensino religioso remonta aos primórdios do Brasil colonial. Foram os padres jesuítas, patrocinados pela coroa portuguesa, os fundadores de algumas das primeiras escolas brasileiras no século XVI. A educação, no Brasil de então, se prestava basicamente a disseminar o catolicismo e arrebanhar fiéis. Nos séculos seguintes, outras ordens religiosas vieram movidas pelo mesmo propósito: elas esparramaram tantas escolas pelo país que, juntas, chegaram a concentrar 80% das matrículas do ensino médio nos colégios particulares, como revela um censo do início do século XX. Reinaram sem concorrência na elite do ensino até a década de 60, quando uma leva de escolas privadas começou a lhes roubar espaço, e elas tiveram de se reformular pela primeira vez para sobreviver aos novos tempos. Foi aí que os colégios confessionais se aproximaram dos laicos, ao se tornar menos doutrinários e desobrigar os estudantes de velhos hábitos, como ir à missa ou comungar. A segunda mudança nessas escolas é recente, e está sendo impulsionada por outro fenômeno de mercado: o surgimento de grupos privados de ensino, mais profissionais na gestão e tão ou mais eficientes nos resultados acadêmicos. Resume o especialista Claudio de Moura Castro: "Ninguém mais matricula o filho numa escola só porque ela ensina religião, como ocorria antes, mas, sim, por oferecer um conjunto de bons serviços".
É justamente nesse quesito que muitas das escolas confessionais têm falhado, segundo mostra uma nova pesquisa sobre o assunto. De acordo com os dados do Ministério da Educação (MEC), as matrículas nos colégios católicos chegaram a cair 20% ao longo da última década. Estabilizaram-se, mas hoje não saem do lugar. O trabalho revela que, no mesmo período, crescia a um ritmo surpreendente um outro tipo de escola religiosa: os colégios comandados pelos adventistas, egressos de um ramo protestante dos mais tradicionais da igreja evangélica. O fato chamou a atenção dos especialistas. Já são 318 dessas escolas no país, com 37% mais alunos do que dez anos atrás. Elas sobressaem em meio a milhares de outras não só porque proliferam rapidamente, mas também por seu bom nível acadêmico, aferido por medidores objetivos: algumas das escolas adventistas já aparecem entre as melhores do país nos rankings de ensino do MEC.
Os especialistas são unânimes em afirmar que um dos fatores que impulsionam essas e as outras escolas religiosas que dão certo no Brasil são valores que os pais acreditam ver nelas reunidos. É algo difícil de mensurar, mas foi bem mapeado por uma nova pesquisa que ouviu 15 000 pais de estudantes brasileiros de colégios religiosos. Ao justificarem sua escolha por uma escola confessional, eles foram específicos: acham que esses colégios são mais capazes de difundir valores "éticos", "morais" e "cristãos" (mesmo que eles próprios não sejam seguidores de nenhum credo). Um exemplo concreto do que agrada aos familiares, no caso das escolas adventistas: o incentivo local ao convívio das crianças com a natureza. Em vários dos colégios, cachorros transitam livremente pelas salas de aula e, num deles, o contato estende-se ao Pequeno Éden, um pátio por onde perambulam pôneis e galinhas. Em Embu das Artes, cidade de São Paulo onde fica a escola que sedia o tal "Éden", a diretora explica que a idéia é reproduzir o "clima do paraíso". O que também agrada a pais de todos os credos são as regras conservadoras ali aplicadas, entre elas a proibição de brincos e colares, para as meninas, e cabelo comprido, para os meninos. "Quero minha filha num ambiente onde se cultivem a disciplina e os bons hábitos", resume a secretária Vanda Balestra, mãe de Ludmila, de 16 anos. A jovem é católica e compõe o grupo dos 70% de estudantes matriculados em escolas adventistas que não seguem a religião.
Em sala de aula, onde se acompanha o currículo do MEC, são basicamente dois os momentos em que essas escolas se diferenciam das demais. O primeiro é nas classes de religião, muitas vezes diárias, durante as quais são entoados, com vigor fora do comum, cantos bíblicos como "A Bíblia é palavra de vida / Um canto de amor que Deus escreveu para mim" e crianças de 4 anos, como a pequena Larissa Conrado, manuseiam a versão infantil do Velho Testamento. Outra diferença aparece nas aulas de ciências, nas quais os estudantes são apresentados, sem nenhuma espécie de visão crítica, à explicação criacionista do mundo, segundo a qual homens e animais foram criados por Deus, tal como está na Bíblia. Esse, sim, é um evidente atraso. Historicamente, o criacionismo vigorou no meio acadêmico até o século XIX, quando foi superado pela teoria da evolução de Charles Darwin, que pela primeira vez esclareceu a origem dos seres vivos com base em evidências científicas. Em escolas de estados mais conservadores nos Estados Unidos, ainda hoje o criacionismo predomina – e Darwin é banido do currículo. No caso dos colégios adventistas brasileiros, as crianças aprendem as duas versões. A diretora de uma das escolas, Ivany Queiroga da Silva, explica como a coisa funciona: "Deixamos claro nosso ponto de vista, criacionista, mas damos a chance de os alunos conhecerem os dois lados". Por quê? "Respeitamos todos os nossos clientes. Além disso, eles precisam conhecer Darwin para passar no vestibular."
Esse pragmatismo dos adventistas é outro fator que ajuda a explicar o sucesso de suas escolas. Enquanto muitos dos colégios católicos ainda são administrados de modo mais antiquado, tal qual um século atrás, os adventistas implantaram um novo conjunto de medidas para profissionalizar a gestão. Do primeiro colégio, inaugurado em 1896 na cidade de Curitiba, foi-se das aulas dadas por pastores no quintal da igreja às atuais unidades, nas quais diretores freqüentam cursos superiores de administração escolar e os melhores professores recebem bônus no salário. Reconhecidos pelo mérito, eles rendem mais em sala de aula – algo básico, mas ainda raro no Brasil. Para traçarem seu plano de expansão, os adventistas, que já são donos de seis universidades e uma editora de livros didáticos, também não hesitaram ao contratar consultores para definir "as demandas do mercado". Foi decisivo para saber onde abrir novas unidades. Em 2008, eles pretendem inaugurar uma universidade e mais vinte escolas. Conclui o professor Orlando Mário Ritter, um dos diretores da rede adventista: "Para nós, encarar a educação como negócio não é sacrilégio. Estamos, afinal, no século XXI". Falta ainda a essas escolas, no entanto, entender que o criacionismo foi superado pela ciência há mais de um século.

Com reportagem de Camila Antunes

Ato de Amor

Em um cruzamento bastante movimentado na cidade de Nova Iorque, uma vasilha com 100 litros de leite caiu de um caminhão que por ali passava, derramando todo o conteúdo pela rua.
O policial responsável pelo tráfego interrompeu o trânsito enquanto o motorista recolhia a vasilha.
O policial estava para fazer soar seu apito, liberando a rua, quando surgiu, mansamente pela rua, um pequeno gato branco que começou a lamber o leite derramado.
O apito permaneceu mudo.
O trânsito ficou parado e a luz do semáforo mudou três vezes para o verde.
Só depois que o gato bebeu seu leite e retornou à calçada é que o policial apitou fazendo o tráfego prosseguir.Lendo esse fato curioso, acontecido nos Estados Unidos, comecei a refletir sobre a importância que temos dado às pessoas que diariamente passam famintas por nós, ansiando por um pouco de amor, ou por uma palavra amiga, ou por um sorriso de encorajamento.
O que temos feito?
Continuamos indo e vindo, na correria de nossos afazeres, indiferentes à situação, não percebendo que tais pessoas poderão estar morrendo espiritualmente ou temos nos esforçado para alimentá-las? Quantas vezes paramos tudo que diz respeito a nossos próprios interesses apenas para ouvir ou estender a mão a uma pessoa aflita?
Até que ponto temos praticado o amor que tanto proclamamos?
Como estamos lidando com o ensino de Cristo que diz: "E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes?" Quando Cristo, no deserto, mandou que os discípulos dessem de comer à multidão, mesmo estes tendo quase nada a oferecer, vimos que milhares foram alimentados e como resultado da obediência, sobraram doze cestos cheios.
O Senhor estava dizendo para seus doze apóstolos que ao abrirem o coração para servir, todos se alegrariam e eles teriam um cesto cheio para si mesmos. Você tem se importado com seu próximo?
Deus tem um cesto cheio de bênçãos para você!
Pr Laercio Mazaro

sábado, 8 de setembro de 2007

As Tentações de Cristo

Estudar as tentações de Jesus, no que foi tentado, como foi tentado e como ele venceu é um maravilhoso tema, do qual aprendemos muitos segredos preciosos para vencer o inimigo.

A Bíblia registra as tentações que Jesus enfrentou e venceu, nos evangelhos de Mateus 4:1-11, Marcos 1:12 e 13 e Lucas 4:1-13.

Quando Jesus foi levado ao deserto para ser tentado, foi levado pelo Espírito de Deus. Não convidou a tentação, Ele foi ao deserto para estar sozinho, a fim de considerar sua missão e obra. Por jejum e oração se devia fortalecer para a sangrenta vereda que lhe cumpria trilhar. Mas Satanás sabia que Jesus fora ao deserto, e julgou ser essa a melhor ocasião para se aproximar e tentá-lo, pois presumia-se que estaria fraco sendo um alvo mais fácil para ceder a tentação. Foi a vontade de Deus que aconteceu este episódio, não para ver se Jesus cairia em tentação ou não, mas para demonstrar sua vitória sobre o tentador.
As três tentações tiveram apelos, ao aspecto físico, mental e espiritual, confira:

Vamos analisar a primeira tentação: Mat. 4:3 e 4
“Se tu és o filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Respondeu Jesus: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”
Quando o inimigo disse “Se tu és ...” Já se pode perceber que era o tentador.
A tentação de transformar as pedras em pães, era um apelo físico, ao apetite, como foi com Adão e Eva, de comer do fruto proibido. Satanás lançou esta tentação não pelo fato do apetite alimentar somente, mas sim esperando, que Jesus usasse uma única vez sua divindade em favor de si próprio.
Se o Filho de Deus cedesse a esta tentação, o inimigo teria um poderoso argumento para desanimar os homens, ele poderia dizer, veja como Jesus venceu as dificuldades, ele era Deus, qualquer dificuldade ele fazia um milagre para ele e pronto. Ele era Deus e fazia o que quisesse, você homem ou mulher não é Deus, por isto não consegue ser um cristão correto.
Mas Jesus, que era Deus revestido de Homem, venceu a tentação como homem. Ele disse “Está Escrito ...” Era um profundo conhecedor das Sagradas Escrituras, o que o habilitou, a como homem, vencer a tentação. Segredo para vencer este tipo de tentação: Negar-se a si mesmo e confiar em Jesus.

A segunda tentação: Mat. 4:5-7
Então o diabo o levou a cidade santa e o colocou sobre o pináculo do templo e lhe disse: “Se tu és o filho de Deus, lança-te daqui para baixo. Pois está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito e eles te tomarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra. Respondeu Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.”
Quando o texto diz “ o levou a cidade santa”, entende-se que ele foi levado a cidade de Jerusalém, e o pináculo do templo, entende-se que era uma das alas mais altas do templo de Herodes. Deus permitiu que ele fosse levado, para que em tudo fosse tentado.
Esta segunda tentação vem apelar ao aspecto mental, a vontade de conseguir, a presunção. Impressionar as multidões com a queda e o livramento divino, era a intenção do tentador. Mostrar quantos poderes Jesus como Deus, tinha a sua disposição. Mais uma vez ele é tentado a usar o poder divino a seu próprio favor. Deus evitaria qualquer desastre. Um homem por exemplo, poderia colocar a mão no fogo e queixar-se que Deus não evitou que o fogo o queimasse. A fé reivindica as promessas de Deus, já presunção as reconhece mas tende a usá-las como pretexto para a transgressão. Adão e Eva, também passaram por isto, pois o fruto era agradável aos olhos, induzindo a presunção, liberdade de uma eterna restrição. Segredo para vencer este tipo de tentação: Vigiar com muita atenção os sentidos que levam as coisas ao nosso cérebro: aquilo que vemos, ouvimos, comemos, etc.
A terceira tentação do deserto, que não foi a última, pois Jesus teve muitas outras tentações em seu ministério entre os homens, o próprio Getsêmani foi uma dura provação para Cristo, vencer pelo sofrimento e pela cruz ..., mas a terceira tentação do deserto, apelou ao aspecto espiritual, de adoração. Cap. 4:8-10
“Levou-o novamente o diabo a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e seu esplendor. E lhe disse: Tudo isto te darei se prostado, me adorares. Então Jesus lhe disse: Vai-te Satanás! Pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”
O fato de Satanás levá-lo para este lugar alto, mostra que foi permitido que Jesus fosse tentado em tudo, com está escrito em Hebreus 2:17 e 18 “Convinha que em todas as cousas se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso ... Pois aquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
Não significa que os anjos ou Deus o abandonaram por completo, mas sim, que foi permitido que como homem, Jesus fosse tentado em tudo.
O inimigo mudou Jesus de lugar, mostrou todos os reinos deste mundo e seu esplendor, numa visão especial, para que num curto espaço de tempo, ele fosse alvo dos mais sutis e completos ataques do inimigo, por isto pode se dizer que em tudo foi tentado, mas sem pecado. Que lugar alto era este, ninguém pode precisar, mas o fato é que, Ele pôde ter uma visão de todos os reinos do mundo.
Não era nenhum dos outros anjos caídos que tentava a Jesus, era o próprio Satanás. Aqui nesta terceira tentação ele se revela por completo.
Nesta tentação, Satanás queria mostrar que por este modo, “se prostado me adorares.” Jesus poderia evitar a cruz, e conquistar então o reino do mundo de outra forma, que agradaria mais aos judeus.
A essência desta terceira tentação, era o aumento da estima própria e prestígio, sujeição da alma por amor as vantagens do mundo. Lembre-se, que no Éden a tentação do casal, diz que o fruto era desejável para dar entendimento. A satisfação material, obter as coisas deixando de lado a Deus, este é o cerne desta terceira tentação. O segredo para vencer este tipo de tentação, é buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça.
Resumindo, a primeira tentação teve que ver com o apetite, a segunda com a presunção e a terceira com o amor ao mundo.
Nunca um homem terá tão fortes tentações como teve Jesus. Pois ele foi em tudo tentado. E a maneira de vencê-las ficou para seguirmos o exemplo: Cristo resistiu usando as Escrituras. Não usou nenhum poder divino, ou outros argumentos divinos, Ele apenas usou as Escrituras. Se as Escrituras forem bem estudadas e seguidas, o cristão terá o que precisa para vencer as tentações do inimigo. Após vencer as tentações, diz a Bíblia, que o inimigo se retirou, e então os anjos de Deus vieram e o serviram.

O Vinho na Bíblia


“A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Provérbios 4:18.”

Exemplos da Tolerância de Deus
É um conceito bíblico, expresso de forma clássica no texto acima, que a luz é progressiva, a santificação é obra de uma vida e o conhecimento aumenta a cada dia para o povo de Deus. Muitas verdades, que no passado eram conhecidas apenas parcialmente ou até virtualmente desconhecidas, foram crescendo e se tornando mais compreendidas pelos servos de Deus. Veja-se por exemplo que, da mesma forma que Deus tolerou o uso de bebidas fermentadas, suportou também a escravatura como um mal contingente, passageiro, mas é evidente na Escritura que o escravismo não era e nem é parte do plano ideal de Deus, que quer que todos os homens sejam irmãos e não busquem ser servidos mas servir. Embora tolerando, Deus deu leis para regulamentar a prática até que o ideal fosse atingido. (Êx. 21:16, 20; Ef. 6:9; Col. 4:1) Outros exemplos de práticas que Deus tolerou são o divórcio e a poligamia, que, conforme é declarado na Bíblia, não faziam parte do plano ideal divino. Por isso, Ele deu leis que regulamentavam e restringiam essas práticas tão em voga e até legalizadas nos dias bíblicos entre as nações pagãs. O Seu povo teria que aprender, depois de quatro séculos de escravidão e em estado semi-bárbaro, os rudimentos do “evangelho” até atingirem o ideal de Deus. (Ex. 20:7-11; Deut. 21:10-17; Mal. 2:12-16) O próprio Jesus refere-se ao divórcio como tolerado em razão da “dureza dos corações” dos israelitas, mas, disse o Salvador, no princípio não foi assim. Mat. 19:4-8.
Males das Bebidas Fermentadas
Deus também tolerou as bebidas fermentadas. É evidente pelas experiências com viciados que, segundo especialistas na área de recuperação de alcoólatras, a maneira mais segura de evitar o vício é “não tomar o primeiro gole”. Deus jamais sancionaria um hábito que, mesmo em seu moderado uso social é responsável pelas mais dramáticas e terríveis estatísticas no que se refere à degeneração da mente, corpo e espírito dos homens. Professos seguidores da palavra de Deus jamais admitiriam envolver-se com a guerra, pelos seus horrores e mortandade, e no entanto, apóiam o “uso moderado” de bebidas alcoólicas sem considerar que as mortes por imprudência nas estradas e no trabalho, montam um número anual maior do que o de muitas guerras. Sem falar em deficientes mentais filhos de ex-bebedores sociais e agora alcoólatras, lares esfacelados, invalidez, desemprego, aos centenas e milhares além de outros males. E tudo isso causado na maioria dos casos por pessoas que bebiam socialmente, somente nos “fins de semana” e possivelmente consideravam-se “moderadas”.
Considerado doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo ainda está em expansão porque muitos, até mesmo religiosos, sancionam doutrinariamente o seu uso. Brincar com um copo desse vírus é perigoso. É brincar com veneno!

Portanto, devemos ter em mente que o uso de qualquer marca ou quantidade de bebida alcoólica é um perigo de crime contra si próprio e contra o seu próximo, e ainda ficar aquém do ideal da Escritura neste particular como veremos.

A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento
Outro ponto importante que esclarece a questão do uso de vinho alcoólico e outras bebidas fermentadas naturalmente, bem como a tolerância de Deus quanto a essa prática, diz respeito aos hábitos e recursos alimentares dos tempos bíblicos. É claro que não dispondo das modernas técnicas de engarrafamento de sucos, sem geladeiras, sem conservantes como temos hoje e sem embalagens apropriadas, toda uma produção de sucos e sumos estavam sujeitas ao processo natural de fermentação.
Os odres (recipientes de couro costurado), vasos de barro, madeira ou metal não impediam a ação das bactérias, tendo os antigos que conviver com as condições que dispunham nesta parte. Bebiam, pois, vinho sem fermentar quando ainda novo, recém espremido das uvas, chamado no Antigo Testamento de TIROSH ou vinho novo, esta palavra aparece 38 vezes no AT. A bebida consumida tempos depois e já fermentada naturalmente, ou que foi fabricada em processo de fermentação era denominada normalmente de SHEKAR (usada 23 vezes no AT). Para bebidas em geral, fermentadas ou não, era usado o termo YAIM indistintamente, e que aparece 140 vezes no AT. Portanto, a própria necessidade alimentar de uma bebida nutritiva e a carência de técnicas e recursos de conservação modernos, obrigava-os a terem na fermentação natural da bebida uma necessidade e mal necessário, uma vez que o grau alcoólico nestas bebidas, trazia embutido o problema do vício do alcoolismo, embriaguês e suas conseqüências morais, físicas e espirituais. Por isso o ideal era não usá-las a exemplo dos recabitas, povo abstêmio que vivia entre os israelitas, e cuja virtude e lealdade foi ressaltada pelo próprio Deus. Jer. 35:2-5.
Por outro lado, a fermentação era um bem, pois tinha para as bebidas a função de provavelmente o único e universal processo de conservação para os sucos sem a deterioração total como é o caso de muitos xaropes vendidos hoje em dia. Era, pois, um mal necessário, mas um mal. Justifica-se, desse modo, o ideal de Deus na declaração do sábio em Provérbios 23:31 a 35: “ Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente...” Não se deve nem mesmo desejá-lo, olhando-o – NÃO OLHES! Porque “no seu fim morderá como a cobra e como o basilisco picará.” E, continua o sábio: “Olharás mulheres estranhas” e, “teu coração falará perversidades”.
“Dirás: espancaram-me, bateram-me mas quando acordar beberei outra vez.”
Que desfecho terrível para um simples olhar e certamente o primeiro gole! São esses os passos para o vício: olhar, experimentar e a despeito das conseqüências, beber outra vez!
Não estamos sujeitos aos hábitos mantidos pela “dureza de corações” e atraso em que viviam os homens do passado. Não estamos obrigados a sofrer a limitação dos recursos de técnicas de conservação como eles; não precisamos nem devemos correr o perigo de consumir tais bebidas, mesmo porque, atualmente, em sua grande maioria, passam por processos industriais de fermentação e destilaria, o que aumenta artificialmente, e em muito, o teor alcoólico da bebida. Concluímos até aqui que, se as bebidas naturalmente fermentadas eram, na antiguidade, a única forma de se estocar sucos, sendo uma necessidade daqueles tempos, apesar de suas conseqüências prejudiciais à saúde, constitui-se, para nós hoje, um uso desnecessário, contrário ã luz que temos, temerário e perigoso, mais ainda considerando-se a destilação que aumenta o seu grau alcoólico.
Certamente tal costume não concorda com o testemunho cristão e contraria o princípio bíblico, submetido ao qual todos os usos e práticas da igreja devem estar em harmonia sob pena de contradição: I Cor. 3:16, 17. Somos o templo de Deus e nada que o contamine, prejudique ou o ponha em risco deve ser usado.
Referências Bíblicas Contrárias às Bebidas Fermentadas
Veremos, agora, mais alguns textos que corroboram a recomendação de não usar bebidas fermentadas:

1. O vinho e a bebida forte fazem errar e desencaminhar até o sacerdote e o profeta. Isa. 28:7, 8
2. Há uma maldição para os que seguem a bebedice. Isa 5:11, e outra maldição para os que dão bebida ao seu próximo. Hab. 2:15.
3. As bebidas alcoólicas são escarnecedoras e alvoroçadoras. Prov. 20:1.
4. O ideal é nem olhar para o vinho, pois é traiçoeiro, quanto mais usá-lo! Prov. 23:31, 32.
5. O beberrão cai em pobreza. Prov. 23:20, 21.
6. Não vos embriagueis com vinho, mas enchei-vos do Espírito. Ef. 5:18. A bebida alcoólica é incompatível com o Espírito Santo, conforme deixa claro a conjunção adversativa “mas”.
7. O bispo não deve ser dado ao vinho . I Tim 3:3; Tito 1:7. Mas o bom mesmo é não beber vinho devido ao escândalo que pode provocar em outros. Rom 14:21. A bebida está relacionada com as obras da carne. Gál. 5:21.
8. Normalmente, os que hoje são bêbados não começaram com a intenção de sê-lo. Cuidado! Os bêbados não entrarão no reino de Deus. I Cor. 6:10.
9. A bebida era incompatível com o serviço a Deus pois os encarregados de atividades no Santuário não podiam beber. Lev. 10:9.
10. Mesmo no conceito liberal da mãe do rei Lemuel (Prov 31:6) os que ministravam a justiça e os nobres não deviam beber. Prov. 31:4, 5.
11. Em Provérbios 31:6 acha-se a opinião da mãe do rei Lemuel e não uma posição divina sobre o assunto. Os amigos de Jó, embora piedosos, também deram opiniões religiosas equivocadas pelo que foram posteriormente repreendidos por Deus (Jó 42:7-9)
12. Miquéias adverte que um povo mau teria profetas falsos e mentirosos que defenderiam o vinho e a bebida forte. Miq. 2:11.
13. O vinho e o mosto tiram a inteligência. Osé. 4:11.
14. Pessoas dadas ao vinho são desleais, soberbas e não se contém. Hab. 2:5.15. Aqueles que desejam fazer a vontade de Deus devem abster-se do uso, mesmo moderado, de bebidas alcoólicas, considerando as seguintes razões: a luz que temos, o ideal de Deus e os males e perigos desse hábito. A total abstinência é a posição a ser assumida por aqueles que estão preparando o caminho para a volta do Senhor como fez João Batista. (Luc. 1:15)
16. Entende-se, pois, que Jesus, nas bodas de Caná, transformou a água em vinho novo, sem fermentar (TIROSH no AT), o puro suco de uva, o vinho de melhor qualidade..
17. Em função dos argumentos acima apresentados a passagem de Deut. 14:26 é mais uma cena do hábito tolerado por Deus apesar das conseqüências e por causa das contingências.
18. Em I Tim 3:8 é recomendada a moderação em reconhecimento ao perigo que a bebida oferecia, em vista da resistência que a proibição sumária poderia provocar. Esta opinião do apóstolo foi moldada para restringir um hábito, conforme o texto deixa claro e não para sancioná-lo.
19. Em I Tim 5:23 o vinho é recomendado para uso medicinal, conforme crença do apóstolo, usado pouco com água e não puro como bebida de prazer. Este texto não serve para defender o uso ou o vício da bebida.
Conclusão
Buscar, neste caso, exemplos bíblico para justificar o consumo da bebida equivale a apoiar também o divórcio fácil, poligamia e escravidão que foram, igualmente, alvo da tolerância de Deus. Coloca-se também a Bíblia, injustamente, como co-responsável pelas tragédias decorrentes da indulgência com as bebidas fermentadas. Os costumes e práticas dos antigos, alvo da tolerância de Deus, não refletem necessariamente a vontade divina.

O verdadeiro cristão jamais defenderá tal hábito.
Pr. Demóstenes Neves da Silva

Sete Pecados











O ORGULHO OU SOBERBA
O PRIMEIRO dos pecados mortais é o orgulho. Naturalmente vem em primeiro lugar, porque, como lemos em Provérbios: "A soberba precede... a queda" (Prov. 16:18). Assim, o orgulho é essa condição mental e moral que precede a quase que todos os pecados. Todo pecado é egoísmo, nesta ou naquela forma, e o orgulho é essencialmente uma condenável exaltação do ego, o qual se delícia com o pensamento de ser superior a todos os seus semelhantes. As Escrituras dizem em Provérbios 16:5: "Abominação é para o Senhor todo o altivo de coração; ... não ficará impune." E ainda no mesmo livro de Provérbios, cap. 29, verso 23, lemos: "A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra."
O ÓDIO OU IRA
DOS PECADOS humanos, a ira é um dos mais destruidores. É pecado que qualquer um é capaz de cometer. A criança mais inerme tem explosões de gênio e perde, com isso, o jantar. O menino tem acessos de cólera e arranha, assim, o decoro da família. A esposa perde a cabeça, "sobe a serra", e passa o tempo todo com dor de cabeça. O marido se impacienta, ralha e perde deste modo o apetite. Todos os membros da família estão sujeitos a esta praga. E ninguém por natureza está imune desta enfermidade da natureza humana.
Deus abomina a ira justamente por haver ela causado tanta infelicidade e confusão neste mundo. No Salmo 37:8 lemos isto: "Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal." Jesus a condenou frontalmente em termos mui claros e a colocou no mesmo plano do hediondo pecado do assassínio.
Eis o que Ele disse em Mateus 5:22: "Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo." O sábio rei Salomão disse em Provérbios 16:32: "Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade. " E a Bíblia diz ainda em Tiago1:19: "Sabei isto, meus amados irmãos, todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar."
A INVEJA OU O CIÚME
A inveja e o ciúme podem arruinar reputações, dividir igrejas e provocar homicídios. A inveja pode abalar o nosso círculo de amizades, arruinar nossos negócios e debilitar nossas almas. A procrastinação pode ser o ladrão do tempo, mas a inveja é a matadora das almas. Pelo livro de Jó 5:2, vemos que a inveja pode matar a você, prezado leitor – e a moderna psiquiatria o confirma – "porque a ira destrói o louco e o zelo mata o tolo." A Bíblia, cujos conselhos são mais sábios que os dos maiores psiquiatras, nos admoesta a nunca invejarmos os ricos. No Salmo 49:16 lemos isto: "Não temais, quando alguém se enriquece, quando a glória de sua casa se engrandece." O invejar aqueles que são mais prósperos do que nós não nos traz nenhum centavo a mais, e leva a alma à bancarrota. O invejoso de algum modo sente que a fortuna dos outros é infelicidade sua, que o sucesso de outrem é sua derrota e que a bênção dos outros lhe é maldição. E a ironia de tudo isso está em que, construindo o invejoso esse pensamento errado, a sua queda se torna inevitável. Nunca vi homem algum que tirasse proveito de invejar os outros, e tenho visto inúmeros estragados por ela.
Você não pode ter uma personalidade bem desenvolvida e ao mesmo tempo abrigar a inveja em seu coração. Em Provérbios 14:30 se nos diz: "O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.
A IMPUREZA OU LUXÚRIA
O pecado da impureza a princípio não parece tão hediondo e venenoso. Aparece ele disfarçado em beleza, simetria e desejabilidade. Não há nada repulsivo a seu respeito. Satã enroupa a sua deusa da luxúria como se fosse um anjo de amor, e a sua aparência tem iludido os homens mais fortes do mundo. O racionalista diz "Afinal, não passa dum instinto mui natural, pois foi Deus quem no-lo deu."Mas, ouçamos o que a Bíblia nos diz em Provérbios 6:32 e 33: "O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará."Deus abomina o pecado da impureza. Ela tem levado à ruína impérios e raças. Ontem e hoje vem ela destruindo a santidade do lar. Ela trabalha contra a saúde e o desenvolvimento da personalidade, e tem levado milhares à impotência espiritual. Leva milhares ao tribunal do divórcio; milhões de inocentes crianças ela deixa sem lar e leva ao naufrágio a esperança, duma manhã ridente, de muitos jovens.
A GULA OU GLUTONARIA
A gula é um dos sete pecados mortais e os pais da Igreja Cristã a colocaram lado a lado com o orgulho, a inveja e a impureza. É pecado cometido por muitos de nós, mas mencionado por poucos. Entre os cristãos é um dos mais comuns. Muito embora nossas constituições e códigos penais não a condenem, a Bíblia a condena abertamente. Muita gente positivamente gulosa mui de pronto condena outros por seus pecados. Pode descobrir prontamente um argueiro de impureza noutras pessoas, mas se mostra cega à trave que traz em seus olhos. A uma pessoa que empanturra e abarrota o seu corpo com desnecessárias iguarias é muito fácil olhar para um homem que bebe demais e dizer a ele como disse o fariseu de antanho: "Ó, Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano" (Lucas 18:11). Ao homem que é escravo do seu estômago é fácil condenar o escravo das bebidas. Mas, aos olhos de Deus, pecado é sempre pecado.
A PREGUIÇA OU OCIOSIDADE
A Bíblia tem muito a dizer a respeito do maléfico, destruidor e mortal pecado da preguiça. Em Provérbios 19:15 ela nos diz que "A preguiça faz cair em profundo sono, e o ocioso vem a padecer fome." Ainda no mesmo livro, no cap. 21, verso 25, diz que "O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar."A Bíblia afirma que o pecado da preguiça engendra uma qualidade negativa de vida que se revela pela estagnação e ineficiência, e impede a pessoa de ser uma seguidora de Jesus Cristo. A ociosidade espiritual não é pecado somente contra Deus: é também contra você mesmo. Ela mede a distância entre aquilo que você deve ser e aquilo que você hoje realmente é. Ela mostra a diferença que há entre a pessoa que você é e a pessoa que você podia ser. A preguiça é a destruidora da oportunidade e a assassina das almas. Ela mata furtiva e silenciosamente, mas mata de fato. O homem ocioso é como madeira ou cortiça a flutuar sobre as águas duma corrente - sem fazer força alguma e inteiramente despreocupado. O caminho da indolência é a estrada popular, a estrada larga, o caminho pelo qual transita a multidão. Para se andar nessa estrada não se faz necessário esforço, nem energia, nem disposição. O bote sem motor sempre corre água abaixo – nunca para cima. Assim, a alma sem energia e preguiçosa inevitavelmente se encaminha para a perdição eterna. Inúmeras pessoas têm perdido a vida em acidentes automobilísticos não por serem más motoristas, mas por serem boas condutoras... a dormir na direção. Muitas pessoas estão perdendo batalhas espirituais, dormentes e indolentes. O apóstolo Paulo em Efésios 5:14, declara isto: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará." Muitas e muitas pessoas têm perdido a saúde e a vida, não por terem abusado de seu corpo pelo pecado, mas pelo fato de não terem dado ao corpo os devidos cuidados e atenções. Eram tão indolentes que não trataram de seus corpos como deviam. A preguiça faz sua colheita anual de milhares de mortes nos caminhos deste mundo, de milhares de colapsos físicos e de uma surpreendente qualidade de sofrimentos e misérias.
A AVAREZA OU GANÂNCIA
A avareza, parente próximo da cobiça, é provavelmente um dos piores parentes dela. De fato, o apóstolo Paulo, em Timóteo 6:10, afirma: "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males." Os homens, tangidos pela avareza, roubam, assaltam, atacam, defraudam, caluniam e matam. A avareza foi um dos primeiros pecados a levantar sua venenosa cabeça no Jardim do Éden. Em Gênesis 3:6,vemos que "Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu." O pecado da avareza como que faz parte do homem natural, assim como a respiração. Do berço ao túmulo, ela motiva nossas ações e amolda os nossos padrões de conduta. Tal pecado tem forçado também o nosso caminho, penetrando em nossa ideologia ética. Assim, as afirmativas de que "a reservação da própria existência é o instinto dominante do homem", de que "a proteção própria é a primeira lei da vida", e de que "devemos sempre buscar ser o primeiro" não passam de adágios de avareza. O Jardim do Éden era um lugar de beleza indescritível, mas o pecado da avareza destruiu tudo aquilo. Depois do pecado, tornou-se um lugar soturno e nebuloso, com a flamejante espada do juízo a percorrer todo o seu domínio, A vida só poderia ser santificada com a bem-aventurança do Éden, e o homem só gozará da comunhão com Deus quando obtiver vitória sobre o nojento pecado da cobiça ou avareza. Nenhum pecado nos rouba tanto a beleza e radiância da vida como o da avareza, ou ganância.

Texto extraído do livro Os “Sete Pecados Mortais” de

BILLY GRAHAM

- 1960 -